“O que é terrível é que eu estava a trabalhar com o Pedro e estava a trabalhar com o Luís Aleluia no momento em que tudo isso aconteceu. Com o Pedro foi extremamente traumático porque, através de um grande amigo meu, tivemos acesso ao que ia acontecer”, começou por dizer.
“Eu venho do Algarve com essa pessoa a andar, de certa maneira muito rápido, a tentar chegar a tempo. Lembro-me quando cheguei precisamente à praia foi quando o helicóptero estava a sair a dizer que já encontraram o corpo“, relembrou. “Ele, para mim, era uma rocha. E afinal de contas não [era]. Afinal de contas somos todos muito frágeis, temos fragilidades onde esperamos que não estejam, mas a vida tem de continuar”, rematou.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais e Arquivo