João Moura, de 61 anos, foi acusado pelo Ministério Público de Portalegre de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, um deles agravado, esta terça-feira, 4 de janeiro. A informação é avançada por uma publicação diária.
O cavaleiro, recorde-se, foi detido a 19 de fevereiro de 2020 na sequência de uma denúncia anónima, que originou uma investigação levada a cabo pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR). Nessa altura, a GNR encontrou dezenas de cães de raça Galgo subnutridos na propriedade de João Moura, em Monforte, Alentejo. Os animais foram resgatados, contudo, um deles não resistiu e chegou a morrer, apesar dos cuidados veterinários que lhe foram prestados.
João Moura chegou a ser interrogado pelo Tribunal de Portugal, mas depois saiu em liberdade com Termo de Identidade e Residência. Agora, quase um ano depois, caso João Moura seja condenado, a pena aplicada pode ir até dois anos e quatro meses de prisão, avança o CM.
João Moura nega os maus-tratos aos 18 cães
Em declarações ao Farpas blogue, o cavaleiro explicou: “Fui detido para ser ouvido pela GNR em Monforte, não foi em Tribunal. Tinha lá uns cães mais magros e alguém denunciou isso, mais nada”.
“Já prestei as minhas declarações e estou em casa tranquilo e com a consciência tranquila. Não matei ninguém, não roubei ninguém, não tratei mal os meus cães, alguns estavam magros, mas não os tratei mal!”, disse, na altura.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Arquivo Impala
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