Já foram ouvidas as testemunhas de João Baptista no processo de violência doméstica interposto contra si pela sua ex-namorada Dina Kelly. Neste mesmo dia decorreram as alegações finais, com a Procuradora do Ministério Público a pedir a condenação do ator.
Uma das testemunhas chamadas a depor foi Débora Monteiro, com quem fez par romântico na telenovela Paixão, da SIC. Na opinião da atriz, a relação entre o colega e a “ex” “não era uma relação muito saudável” e deu como exemplo um telefonema ao qual assistiu “em que ela o rebaixava, dizia que ele era uma merd#, um falhado, que depois daquele projeto não ia fazer mais nada, não ia ter sucesso”. Além disso, acrescentou Débora em sede de justiça, quando iam jantar fora “ele queria agradá-la e ela estava sempre a chamá-lo à atenção, tratava-o como uma criança, não o deixava ser o João“.
Débora Monteiro garante que Dina Kelly tinha comportamento “abusivo”
Débora garante que nunca viu o ator a ser agressivo. Já no que diz respeito ao comportamento de Dina Kelly, caracterizou-o como “abusivo”. “No meu trabalho, foi a primeira vez que vi uma pessoa constantemente a ir ver o trabalho dele. Aquilo era abusivo“, até porque, referiu, como faziam par romântico, era necessário haver química entre os dois, o que por vezes era difícil devido à presença da “ex” nas gravações. “Ela é um mulherão e eu ter de estar aos beijos com ele era constrangedor”, explicou, referindo ainda que, a determinada altura, “ele pediu para ela sair porque eram cenas mais íntimas e não ia estar confortável, creio eu”.
Apesar destas palavras e dos depoimentos das restantes testemunhas de João Baptista, o Ministério Público considerou que nada acrescentaram relativamente à relação entre os dois, dando mais ênfase às palavras de Dina, à prova feita pelas declarações das testemunhas da autora da ação e às mensagens trocadas entre os dois que fazem parte do processo. Como tal, a Procuradora do Ministério Público pediu a condenação de João Baptista por um crime de violência doméstica, que vai de um a cinco anos de prisão, mas em regime de pena suspensa. A sentença será conhecida já no próximo dia 7 de junho.
Textos: Carla Ventura ([email protected]); Fotos: Redes Sociais
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