João Baião, amigo próximo de Maria João Abreu, foi das primeira vozes a reagir à morte da atriz esta quinta-feira, 13 de maio. A estrela da SIC encontrava-se internada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, desde o dia 30 abril, altura em que se manifestaram os primeiros sintomas da doença durante as gravações da novela “A Serra”.
Nas redes sociais, o apresentador de “Casa Feliz” mostrou-se consternado face à perda da amiga. “Minha querida e amada João! Minha AMIGA! E agora?”, escreveu o comunicador, de 57 anos, desolado com a notícia. Horas depois, João Baião marcou presença no espaço informativo da estação de Paço de Arcos, “Jornal da Noite”, apresentado por Clara de Sousa. Foi precisamente pela publicação que Baião que a jornalista iniciou a sua intervenção com o apresentador, depois de uma pequena introdução: “Devolvo-te a pergunta. E agora?”
De voz embargada e lágrimas nos olhos, o também ator respondeu: “E agora? E agora não sei, porque a Maria João faz parte da minha vida desde sempre”. De seguida prossegue. “Não conseguirem jamais encontrar palavras para descrever a importância que a João tem na minha vida, o que ela me deu a mim e a relação que nós conseguimos desenvolver e por isso é que isto tudo é muito… é de uma violência…”, disse Baião, acrescentando sobre a amiga que “havia sempre um telefonema, um convite”.
O apresentador da SIC frisou ainda a proximidade que mantinha com a família de Maria João Abreu. “Tenho uma relação muito próxima com o Ricardo, o Miguel [filhos da atriz fruto da sua extinta relação com José Raposo], o João [Soares] e com o José Raposo. A permanência na vida um do outro era uma constante e portanto… e agora? O que vai ser de nós sem ti, João?”, rematou emocionado.
Isabel Valadeiro e Jorge Corrula marcaram também presença em estúdio para recorda Maria João Abreu. Sobre a atriz que perdeu a vida aos 57 anos, Isabel Valadeiro descreve-a como “humildade em forma de gente” e uma pessoa “com muita alegria”. “Era amada por muita gente e amou muito”, frisa. Já Jorge Corrula afirma que a colega vai estar “para sempre” com ele e com quem ela se cruzou e recorda-a como uma pessoa “humana”, “generosa” e “talentosa”. Era uma “mulher absoluta”, um “ser humano extraordinário”, acrescenta.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Socais e Reprodução SIC
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