Aos 33 anos, Joana Santos é uma atriz reconhecida que, apesar dos inúmeros papéis de destaque, não esconde que «precisa de mais». Em entrevista a Daniel Oliveira, para o Alta Definição, a Eva Lemos de Vidas Opostas admite que sonha ter «mais confiança e desafios».
A maternidade foi o tema dominante desta entrevista. Mãe de Ari, de dois anos, Joana Santos confessa que o dia do parto foi «arrebatador» e conta como educa o filho com base em amor.
«O meu método é amor e carinho, acho que com conversa se resolve as coisas», diz. «A minha gravidez correu muito bem, super-tranquila, consegui estar em casa com ele, estive a dar de mamar durante 11 meses e depois começar a trabalhar que também é muito importante». Desde que foi mãe que Joana Santos sente uma força diferente, mas também admite ter «inseguranças» como todas as mulheres: «O receio de às vezes não estar à altura, sempre fui de viver o presente a agora começo a pensar mais no futuro, como é que o vou educar».
Ari surpreende a mãe pelo «sentido de humor» e porque «é muito observador». «É tão bonito aquilo que se sente por um filho, é transcendente. O nascimento é uma experiência arrebatadora, lembro-me que no primeiro dia quando fui para casa, tive medo de não conseguir [cuidar do Ari] […]Também tinha momentos em que só me apetecia chorar e não sabia porquê». Sobre o parto, revela: «Não comecei a chorar quando o vi, fiquei em estado de choque, porque abri os olhos e ele de repetente estava cá fora».
A maternidade mudou-a. «Descobri que tenho de ser uma pessoa mais organizada, não tenho tempo para preguiças […] É muito importante cuidar de mim para cuidar dos outros, para a minha felicidade também. Não posso ser só a Joana mãe, sinto que preciso de alargar horizontes, às vezes começo a pensar em voltar a estudar», admite.
O casamento com Simão Cayatte também foi abordado nesta conversa com Daniel Oliveira. «[A mais marcante manifestação de amor] foi o meu pedido de casamento, já estava um bocadinho à espera, mas achei muito bonito, foi assim de chorar», diz. «Nunca fui de sonhar com o casamento desde pequenina, claro que foi lindo, já estava grávida do Ari de dois meses e, ainda por cima, a minha mãe, quando se casou com o meu pai, também estava grávida de mim de dois meses»
Joana Santos termina a entrevista imaginando o futuro. «Quero que o Ari sinta orgulho em mim. Gosto muito de cozinhar, quero abrir um restaurante. […] Preciso de mais, mais confiança em mim, mais desafios».
Texto: redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala
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