Jô Caneças revela sofrimento com o cancro
«Chego a andar de cadeira de rodas»

Nacional

Jô Caneças revela sofrimento em entrevista a Manuel Luís Goucha. A mulher de Álvaro Caneças luta contra um cancro

Ter, 08/01/2019 - 13:33

A lutar contra um cancro, Jô Caneças foi uma das protagonistas do Você na TV desta terça-feira, dia 8 de janeiro. Entrevistada por Manuel Luís Goucha, a mulher de Álvaro Caneças falar dos momentos difíceis pelos quais tem passado nos últimos dois anos.

«Gosto muito da vida, de ver gente», começa por dizer, confessando que vai muitas vezes ao Casino só para estar rodeada de pessoas e que continua a adorar festas. No entanto, a quimioterapia tem-lhe colocado várias limitações. «Não posso dar beijos, os médicos proibiram-me», refere. O próprio cheio das lacas e dos perfumes causam-lhe imensa confusão.

«Na quimioterapia, são cinco horas a levar com o cateter. Trago a botija para casa e estou mais 48 horas a levar com aquela droga. Quando tiro, parece que ainda fico pior…Parece que me faz falta! Chego a andar de cadeira de rodas», acrescenta. 

 O momento em que recebeu o terrível diagnóstico 

Jô Caneças descobriu que estava doente foi durante uma passagem de ano.«Entrei bem, comecei com champanhe mas comecei a sentir-me mal e a ficar muito inchada. Não deixei acabar a noite. Vim para casa, meti-me na cama, nem me lavei, e comecei a ficar muito encolhida, cheia de dores. Não comi nada no dia seguinte, emagreci imenso. Fiquei três dias assim»m recorda.  «Fui ter com a Dra. Paula Cabrita. Sentei-me na secretaria com a cabeça sobre os braços. A médica mandou-me deitar e foi logo ao sítio certinho mexer. Quando carregava, não me doía. Tive uma sorte bestial porque marcaram-me os exames e fui logo chamada». 

A socialite foi confrontada com o diagnóstico, mas já estava preparada para o ouvir dado que «já sabia que tinha». «Sentia que tinha alguma coisa ruim. Houve um choque com a confirmação. Herdei aquilo da minha mãe, só que naquela altura na Régua não existiam tantos cuidados médicos». 

Os tratamentos têm sido muito difíceis. «Fiz não sei quanta quimioterapia antes da operação. Puseram-me um isolamento para isolar o pâncreas, para ver se curavam a inflamação à volta. No dia 3 de maio fui operada. Demorou sete horas e meia. Levei 40 pontos». 

O apoio do marido

Para além dos amigos e das mensagens de pessoas anónimas que a têm apoiado, Álvaro tem sido o grande pilar.

«Tenho passado horrores. Ele dá-me força e vai comigo. Se não fosse ele, em algumas alturas já tinha desistido. Esta doença começa a entrar em nós e muda a cabeça e o organismo». 

A socialite garante que tem «uma força de querer ser curada», e é justamente essa mensagem que deixa às pessoas que sofrem dos mesmos problemas.

«Nunca desistam. Não cruzem os braços, vão à luta. Procurem outros médicos, recorram a produtos naturais. Peçam a Deus, mas não deixem a medicina. Vão sempre até à última», declara.

Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Arquivo Impala e DR  

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