Jaciara
Revela sobre separação de Deco: “Se não me vou embora, vou-me matar”

Nacional

Jaciara abriu o coração a Júlia Pinheiro para recordar a depressão profunda que viveu após o nascimento do filho mais novo e separação de Deco: “Era a mesma coisa que estar a ver o pai e entreguei-me à bebida durante muitos anos.”

Dom, 26/02/2023 - 9:30

Jaciara esteve à conversa com Júlia Pinheiro, na SIC, e revelou que viveu uma depressão profunda após o nascimento do filho mais novo e a separação do ex FC. Porto e Barcelona, Deco, com quem esteve casada de 2005 a 2008.

“Estava chata, ciumenta. As nossas férias no Brasil foram conturbadas, porque eu tinha ciúmes do ar. Era tão apaixonada e tão insegura que ele não podia falar com ninguém. Até ali nunca me tinha dado sequer a dúvida, mas eu estava muito insegura”.

A segunda gravidez fê-la engordar 33 quilos, o que aumentou a insegurança de Jaciara. David, o filho mais novo, da empresária e Deco tinha apenas sete meses quando os pais se separaram.  “Você fica sem chão. Separámo-nos e fui viver o outro lado da vida, que é uma sombra que atormenta, é a solidão, é o medo, não acreditar mais em você. Na verdade, eu já estava depressiva no final da gestação, mas é uma doença silenciosa e sempre tive de mostrar que era muito forte”, disse, explicando que “hoje tenho a consciência de que me fiz muito mal (…) comportamentos tóxicos, muita bebida (…) A minha filha teve que amadurecer muito rápido, porque ela viu as dores da mãe dela, muitas vezes no quarto, trancada, não querendo viver, não querendo ser mãe. Não conseguia pegar no David. Olhar o David e a Yasmin era a mesma coisa que estar a ver o pai e entreguei-me à bebida durante muitos anos”, confidenciou.

Para suportar a dor colocou-se “em fuga” e mudou-se para Ibiza. “Levei toda a estrutura da minha casa, as meninas que cuidavam das crianças, mas eu não cuidei deles naquele momento”, começou por contextualizar, continuando: “Um dia bebi muito, peguei no carro e fui em contramão. Cheguei ao apartamento e falei: ‘Quero ir embora agora. Se não me vou embora, vou-me matar’. Era muita dor”, recordou.

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala

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