Depois da polémica em torno do programa Chefs da Nossa Terra, da RTP1, Isabel Silva mostrou-se na praia, ao natural, e fez uma longa reflexão sobre autoestima e amor. A apresentadora, de 36 anos, que regressou à televisão com este formato do canal público, revela qual o seu padrão de beleza e assume que tem dias que não gosta do que vê ao espelho. Mas não é a regra.
“A beleza tem muito que se lhe diga. Se por um lado ela vem dentro para fora, também não deixa de ser verdade o contrário. Eu quando olho ao espelho quero gostar do que vejo, não apenas por uma questão de saúde (porque a nossa pele, olhar, cabelo e corpo também denunciam o nosso interior) mas também por uma questão de autoestima. De amor próprio” começou por escrever a comunicadora.
“Gosto de olhar e sentir que estou e sou gira, linda e maravilhosa (que na verdade é também um importante medidor de saúde) – para lá dos padrões de beleza que existem por aí. E isto é aceitação. Eu gosto de quem sou”, adiantou Isabel Silva, frisando que isso não significa que ignore certos hábitos diários. “Como como, no tipo de atividade física que faço, no sono e na gestão do stress, simplesmente para olhar ao espelho e sentir me mais bonita”.
Isabel Dias tem dias que se irrita “com tamanhas futilidades”
E há certos pormenores que, na sua opinião marcam a diferença. “Porque uma boa noite de sono traz uma pele mais bonita – luminosa e sem olheiras. Porque comer natural e ter uma vida dinâmica, sem sedentarismo, ajuda a ter um corpo mais delgadinho e com menos gordura; Porque praticar desporto alivia o stress, dá força e foco à minha mente. E porque a disciplina e consistência nestes hábitos são as soluções mágicas para estarmos sempre em forma, de hormonas alinhadas”, defende Isabel Silva.
A parceira de João Paulo Rodrigues no programa Chefs da Nossa Terra confessa ainda que nem sempre se sente com a autoestima nos píncaros. “Também tenho dias que não gosto do que vejo e que me irrito com tamanhas futilidades. Acho eu que são. São tão válidas como tantas outras, a partir do momento que mexem com as minhas emoções”, refere, acrescentando aquele que considera ser o seu ideal de beleza.
“Ser alegre e pelo bem é como correr uma maratona”
“Adoro a sensação de me adorar só com uma T-shirt branca e uma calça de ganga – sem estar penteada e sem uma make-up luminosa. É esse o meu padrão de beleza. E se nem sempre me sinto assim (e cada uma sente as cenas à sua maneira, né?!), isso não significa que me vá desleixar e desistir daquele padrão que eu sinto que sou e que acredito que vou voltar a ser”.
O truque, segundo a própria, é simples. “Ser bela, ser alegre e pelo bem é como correr uma maratona. Pede foco, intenção, metas e prioridades. É definir a estratégia e seguir o plano – com fé e amor. Eu sigo com o meu – hoje cumpri com uma boa noite de sono, um treino de corrida para queimar gordurinhas – com direito a um belo mergulho no mar (para ativar a circulação e boa disposição) e um shot de vitamina”, concluiu.
Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: DR
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