Jennifer de “Hell’s Kitchen” abriu o coração a Júlia Pinheiro para falar da sua história de vida dramática, no vespertino da SIC. A cozinheira, que foi uma das concorrentes expulsas do programa de Ljubomir Stanisic, no domingo, 19, falou sobre os maus-tratos de que foi alvo por parte da madrasta, dos oito aos quinze anos.
Em conversa com a apresentadora, Jennifer contou que aos sete anos foi deixada pela mãe aos cuidados do pai. E a ligação com a progenitora perdeu-se durante vários anos. Já na casa do pai e da madrasta viveu dias de verdadeiro terror. “Recebi muita tareia”, recordou. “Ainda hoje tenho marcas”, acrescentou, de imediato.
Jennifer diz que a madrasta tinha raiva e que não gostava que falasse da mãe e batia-lhe sem qualquer motivo. “Sentia que ela tinha raiva. Era tão má que a dormir eu sentia que me estava a bater. Sentia palmadas fortes para me virar de lado e deitar direito. E eu perguntava porquê! Ela não respondia. (…) Ela ameaçava-me e dizia que se eu contasse para alguém que ia fazer mal à minha mãe e ao meu pai também”. Mais tarde, obrigou-a a escrever uma carta. “Ela obrigou-me a escrever uma carta para a minha mãe com palavras menos bonitas”.
Jennifer ganhou coragem e contou tudo ao pai. “Ele deu-me uma bofetada que eu fiquei com os cinco dedos marcados na cara. Disse que o queria separar da mulher”.
Mas tudo mudou quando fez quinze anos. A madrasta ligou ao companheiro a contar que havia um rapaz à bater porta a chamar Jennifer e, nesse dia, a jovem voltou a levar porrada. “Chegou furioso, bateu-me e ela sentada a ver. Esse dia foi o último”
Jennifer foi para casa da irmã da madrasta. “Sabia tudo e agradeço até hoje por me ter recebido de braços abertos. Protegeu-me muito”.
Mais tarde, mãe e filha voltaram a aproximar-se. “Ela também tinha medo da minha madrasta”.
Texto: Márcia Alves; Fotos: DR
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