Hélder Teixeira foi expulso do “Big Brother – Duplo Impacto“, na tarde desta quinta-feira (28), por causa das saudações nazi que fez dentro da casa mais vigiada do País. O soberano não perdoou e decidiu expulsar o concorrente de Santa Maria da Feira. No dia 27 de janeiro tinha-se comemorado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, dia em que se assinala a libertação do campo de concentração e de extermínio de Auschwitz-Birkenau pelo Exército Vermelho (aconteceu em 1945). Mais de seis milhões judeus europeus foram mortos pelo regime nazi durante o Terceiro Reich.
Em entrevista, Hélder assume que acha injusta a sanção que recebeu. “Não concordo com a minha expulsão. Concordo sim que poderia ser punido. Por exemplo, no domingo se não saísse, ficava automaticamente nomeado para a semana seguinte. Acho que devia ser aplicada uma sanção, mas não a expulsão”, começa por dizer o concorrente em entrevista à VIP.
“Acho que foi injusto, eu não fazia a mínima ideia que o gesto que fiz podia magoar meio mundo ou mundo inteiro. Fiz sabendo que é um gesto militar mas não focando na Alemanha ou no Hitler. Fiz porque sim, porque achei que era engraçado e não estava a levar para a maldade”, continua.
O concorrente admite que saiu triste desta situação. “Não saio magoado com a equipa, nem com a TVI, fico muito triste, muito triste com a forma como o Big Brother me expulsou da casa e a frieza que ele usou. Eu sou contra a violência e contra tudo o que ele fez”, assume, referindo que não quer dizer o nome de Hitler. “Não fazia a mínima ideia que aquele gesto podia afetar muitos seres humanos.”
Hélder recebeu “muitas, muitas” mensagens de apoio
Hélder afirma que depois de sair da casa recebeu “muitas, muitas, muitas mensagens” de apoio. “O feedback que tenho de muita gente nas redes sociais e amigos é que toda a gente está do meu lado e me apoia. Dizem que foi injusto o que o Big Brother fez e a forma como ele falou comigo, de uma forma muito fria… Eu concordo que o Big Brother falou de uma forma muito fria, ele podia ter falado de uma outra forma. Eu sei que é um trabalho e se calhar para dar mais ênfase ao programa fazê-lo daquela forma, porque acaba por dar mais audiência”, atira.
O concorrente de Santa Maria da Feira garantiu que se fosse hoje, não teria feito esse gesto, mas reafirma que o Big Brother podia tê-lo chamado à atenção antes da expulsão. “Podia ter-me chamado ao confessionário e avisado da gravidade do ato. Eu não voltava a fazer. Todas as coisas que faço é com intuito de brincar. Não sou nenhum criminoso“, diz.
Gonçalo Quinaz a vencedor
Hélder já escolheu o vencedor do Big Brother. “Gostava que vencesse o Gonçalo”, afirma, explicando que ele está a fazer um bom jogo e que se identifica muito com a maneira de ser do desportista.
No entanto, o concorrente expulso admite que acredita que o jogo está feito para outras pessoas vencerem. “Acho que o jogo está feito para o Savate e para a Joana. Não tenho nada contra eles. Sempre os apoiei e sempre vi que o que eles tinham não ia ser só amizade”, concluiu Hélder.
Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: reprodução redes sociais
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