Grande reportagem
«Das Balas ao Coração» (primeira parte)

Nacional

Descubra o outro lado da noite lisboeta, onde a violência, os assaltos e o abuso de consumo de álcool e drogas é uma realidade garantida, cada vez mais procurada por jovens

Seg, 04/12/2017 - 16:52

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Após a divulgação do polémico vídeo, que mostra seguranças privados a agredirem violentamente dois jovens nas imediações da discoteca Urban Beach, tornou-se imperativo olhar e agir sobre o nível de violência e o grau de segurança presente na noite de Lisboa. O impacto das imagens partilhadas massivamente nas redes sociais levou ao fecho do estabelecimento por parte do MAI.

Mas de quem é a responsabilidade pelas recorrentes agressões e desacatos? Quais as razões que levam a estes atos de violência? Quem é que agride e quem é agredido? O que é que se pode mudar neste panorama?

Grande parte da opinião pública acredita que um dos maiores catalisadores para a ocorrência de violência é a atitute inapropriada e comportamento agressivo dos seguranças privados, dos estabelecimentos de divertimento nocturno. Entre queixas e relatos impressionantes sobre agressões levadas a cabo por estes seguranças-porteiros, poucas vezes são ouvidas as vozes dos profissionais em causa.

Neste sentido, a Impala foi conhecer as histórias, a vida, os medos, as opiniões e as experiências de cinco seguranças privados que trabalha(ra)m na noite lisboeta, nos últimos anos. Numa grande reportagem divida em três partes, sem tabus ou preconceitos, descubra os episódios chocantes de violência vividos – recorrentemente – por estes seguranças privados.

Saiba as preocupações e os perigos que enfrentam, que medidas propõem para melhorar a segurança nestas zonas, que tipo de formação têm, como são efectuadas as fiscalizações e que relações estabelecem, verdadeiramente, com os proprietários dos estabelecimentos nocturnos e com as autoridades.

A insegurança e violência a que se assiste em Lisboa, e em todo o país, são fenómenos que devem ser avaliados e repensados o mais o rapidamente possível. Tornou-se imperativo ouvir a voz dos profissionais que vivem diariamente esta realidade, não os excluindo do panorama onde os mesmos fazem parte da solução.