A procura pelo amor tornou-a numa cara conhecida de todos os portugueses. Em Casados à Primeira Vista, não encontrou o que buscava: um companheiro para a vida e, por isso, continua a “sentir falta de ser amada”. O que encontrou, ou melhor, reencontrou foram os seus sonhos de jovem. Apaixonada pela apresentação, representação e até jornalismo, Graça gostaria de ter uma oportunidade no pequeno ecrã e, segundo contou à VIP, tanto o Daniel Oliveira, como a Cristina Ferreira, já mostraram interesse em contar com ela, visto que ainda tem contrato em vigor com a SIC. Para já, prepara-se para lançar um livro. À parte disso, fala ainda de amores, do ex-marido, e do seu marido televisivo, José Luís.
VIP – Já passaram mais de quatro meses do fim do programa Casados à Primeira Vista que deu a conhecer a Graça a Portugal. Que balanço faz destes últimos meses?
Graça Peralta – Estou muito feliz e não me arrependo nada de ter concorrido. A minha ideia inicial foi realmente para casar, mas depois percebi rapidamente que isso provavelmente não ia acontecer, embora tivesse tentado tudo até ao fim. E houve uma coisa que começou a mexer comigo, comecei a gostar do ambiente, da dinâmica da televisão, não posso negar que fiquei com o “bichinho” cá dentro…
A Graça foi modelo fotográfico antes de ser mãe. Como foi essa experiência?
Com 16 anos fui convidada pela Teve – Marie Clarie na altura – para ser modelo. Na altura havia o concurso Miss Portugal e eu estava muito entusiasmada e tinha o apoio da pessoa que estava à frente dessa empresa. Só que o meu pai era um homem muito, muito conservador e “cortou-me as asas” completamente e disse-me “nem pensar”. Acabei por abortar toda essa carreira, que eu também gostava muito, que era ter sido modelo e concorrer a Miss Portugal. Provavelmente, não ganhava, mas talvez a Miss Simpatia era capaz de ganhar (risos).
Tem pena de não ter seguido esse sonho da moda?
A carreira de um modelo é sempre curta, obviamente que eu acabaria por chegar a um ponto e parar. Fiquei com pena por ter um pai tão severo e tão conservador. Entretanto, casei, tive filhos e nunca mais se falou no assunto.
Está a aproveitar para viver esse sonho, mas de outra maneira?
Fui ver, recentemente, o filme Snu – dou aqui os parabéns à Inês Castel-Branco porque realmente ela esta fantástica – e pensei: “Eu devia ter seguido teatro, cinema, telenovelas, jornalismo”, porque realmente é uma coisa que eu gosto, fascina-me.
Mas é uma mulher bem resolvida com a vida que teve no passado e que tem no presente?
Sim, tenho uma coisa que é um bocadinho um dom, eu sou muito adaptável, vou-me adaptando à medida que as coisas vão aparecendo. Não entro propriamente em tristezas e não me dou muito a ficar mal. Prefiro adaptar-me àquilo que tenho, porque temos de ser felizes com aquilo que temos. Portanto, quando percebi que o casamento com o José Luís não ia dar certo usufrui do que me estavam a proporcionar e, agora, estou aberta a novas experiências e, na altura, logo decidirei o que vou fazer ou não…
Está a preparar o lançamento de um livro. Está em que fase?
Eu tenho um livro feito há muito tempo que se chama O Amor Não Tem Cura. Costumo dizer que estamos todos condenados a amar-nos. O amor é transversal a todas as pessoas, quer sejam ricas ou pobres, então eu tenho um livrinho de crónicas sobre esse tema. Como participei nesta aventura do Casados à Primeira Vista, conversei com o José Luís – o meu marido na altura – a perguntar se ele se importava que eu colocasse duas ou três crónicas da nossa experiência, que foi o nosso casamento. Ele disse que sim, que concordava plenamente.
Tem a autorização do José Luís para lançar este segundo livro com a vossa história?
Tenho a autorização dele. Entretanto aconteceu uma fatalidade, a minha mãe caiu, partiu o fémur, e eu, como sou filha única, entendi que devia parar com tudo e dar atenção à minha mãe. Estive estes dois meses mais resguardada, exatamente a dar apoio à minha mãe e continuo a dar. Entretanto, já vai fazer fisioterapia e eu vou ver se pego no livro para finalmente o lançar.
Vamos, portanto, voltar a ouvir falar da Graça?
Penso que sim, mesmo que não seja através do livro. Talvez venham a falar… não quero ser presunçosa, mas eu até tive outras propostas de outros canais de televisão, estou à espera. Já tive algumas propostas, mas eu tenho o meu contrato com a SIC até junho e o Daniel Oliveira já falou comigo e disse que gostava que eu trabalhasse com eles. Acho que devem estar a ver onde é que me podem encaixar. A Cristina Ferreira também mostrou interesse em falar comigo.
Leia a entrevista completa na edição número 1136 da revista VIP, que chegou esta sexta-feira às bancas!
Texto: Ricardina Batista; Fotos: João Manuel Ribeiro
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