A mãe de William e Harry morreu há 27 anos, mas continua a ser uma mulher ‘atual’ e ímpar. No V+FAMA, conduzido por Adriano Silva Martins, tanto Manuel Luís Goucha como Cláudio Ramos falaram de Lady Di.
Primeiramente foi a vez de Goucha:
“Para mim o grande legado foi o de ter aproximado a monarquia inglesa, essa instituição tão secular , tão pesada, protocolar e rígida, ao povo. Aquando a sua morte Tony Blair chamou-a, por isso mesmo, ‘princesa do povo’
Pôs à prova a capacidade de sobrevivência da monarquia. O seu legado penso que seja cumprido pelo seu filho mais velho, William. Tudo indica que será o futuro rei.
É o próprio que ocupa o legado deixado pela princesa Diana que fez com que a própria se tenha aberto ainda que timidamente através de figuras muito importantes como a rainha Isabel II. Quem imaginaria que após a morte de Diana, a rainha fosse vista num Pub Londrino…”
Cláudio Ramos, que se destacou desde sempre no comentário social e estudou bastante sobre Diana de Gales afirmou:
É recuar ao início da minha carreira que durante 20 anos acompanhei a vida da princesa que era muito mais do que o vestido que vestia e do que os escândalos que protagonizava. Era uma mulher de causas que soube desde o primeiro minuto em que decidiu ser mulher de Carlos de Inglaterra. Transformou-se num ícone, chegou facilmente às pessoas que a conseguiram entender: o povo. E, por isso, todos nos choramos a morte dela e pedimos que o romance entre Carlos e Camilla desse errado.
Diana era bonita, extraordinária, de causas, boa mãe, dava o ‘peito às balas’, mas não era uma santa. Não era diferente. Tinha os seus erros. E, quando dizem que foi vitima da imprensa, não concordo. Estudei muito sobre Diana de Gales e percebe-se que ela, a partir de um certo momento, resolveu mudar a imprensa a seu favor. Não só em Inglaterra, mas também no mundo.
Não é à toa que fica no mundo dos famosos e na cultura pop. Não tenho a mais pequena dúvida. “
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais, Shutterstock & Reuters
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