É a primeira vez que Márcia Leal, grávida de sete meses, vive a experiência da maternidade. Está à espera de uma menina – fruto da relação com o designer de luz e som Guilherme Frazão -, que poderá nascer no seu dia de aniversário, a 8 de Fevereiro. A futura mamã não cabe em si de contente e já começou a comprar prendas para a bebé.
VIP – Está grávida de cerca de sete meses. Este é um Natal diferente?
Márcia Leal – Tem uma magia diferente. Tenho a minha filhota comigo apesar de ainda não estar cá fora. Estou curiosa.
Gostava que ela fosse parecida com quem?
Espero que a mistura tenha sido bem feita. Que os olhos sejam os do pai, que têm uma cor bonita.
Costuma-se dizer que o Natal é feito pelas crianças. A sua bebé é o "menino Jesus" deste Natal?
É a minha prenda e um dos meus centros deste Natal. É o que eu sinto.
Esta quadra é conhecida pelos doces e cometem-se pequenos "pecados". Vai conseguir resistir?
Felizmente, não tive nenhum problema até agora e não engordei em demasia, apenas nove quilos. E passar o Natal com coisas boas na mesa e não poder comer, isso não. Até porque ela também quer e eu não lhe posso tirar de forma alguma esse privilégio (risos).
O facto de estar à espera de bebé fá-la relembrar com mais intensidade os Natais da sua infância?
Acho que agora vai começar outro ciclo. Quando eu era pequena proporcionaram-me sempre Natais com tudo a que se tem direito, mas sem exageros. Os valores são os de realmente estarmos juntos e não o stress do que é que se compra. Só que, à medida que fui crescendo e, como esta não é uma época que me entusiasme muito, até porque comecei a aperceber-me do que se passava fora do seio familiar, acabei por me ir afastando do próprio Natal. Acho que a minha filhota veio trazer de novo essa magia.
Já começou a comprar as prendas, inclusivamente para ela?
Não sei se ela vai ter um presente no sapatinho, porque eu apaixono-me por aquilo que compro para ela. Comprei há dias um elefantezinho com música e disse que era a prenda de Natal. Mas a prenda está comigo na cama, brinco com ela e já me afeiçoei. Por isso, já não vou embrulhar aquela prenda (risos).
Está à espera de uma menina. A escolha do nome está a revelar-se difícil?
Sim. Já reduzimos bastante as nossas escolhas, chegámos a dois nomes, mas agora o dilema é decidir.
Quais são as opções?
Está no segredo de família.
Pretende um nome mais tradicional ou pouco comum?
Pouco comum. Sempre achei, na minha infância, que o meu nome era pouco comum. Na escola eu era a única na turma com esse nome. Não tenho nada contra os outros nomes, gosto deles, mas tanto eu como o pai vamos para um nome menos comum.
Como é que se vê no papel de mãe? Muito apegada?
Claro que, nos primeiros tempo,s vou ser mais apegada e preocupada, até porque é a primeira vez. Mas acho que não vou ser mãe galinha, porque a minha mãe nunca foi, nem a minha avó. Eu, como sou muito amante de liberdade, vou com certeza tentar proporcionar-lhe a ela aquilo que gosto que me proporcionem a mim.
Deve receber muitos mimos do Guilherme… É comum ele passar a mão na barriga e encostar o ouvido?
Sim. É sempre diferente, porque nós somos mães, sentimos tudo e estamos 24h com a bebé cá dentro. Com eles é mais distante. Costuma-se dizer que eles só se sentem pais depois de nascerem os filhos. Neste caso acho que ele já se sente pai. Gosta de se aproximar das sensações que eu tenho, o tocar, o sentir mexer, o tentar ouvir o coração, que, por acaso, é uma coisa que eu não consigo. Ele pelo menos consegue ouvir e partilha comigo essa sensação que eu sinto, mas não ouço.
É possível que ela nasça no mesmo dia em que faz anos, a 8 de Fevereiro. Era uma dupla felicidade?
Era, com certeza, apesar de eu achar que seria mais interessante ela ter um dia só dela. Não, de todo, por estar a ser egoísta ou querer um dia só para mim, mas principalmente por ela. A ligação mãe e filha haverá sempre. Mas vai ser sempre uma dupla felicidade. Quando eu chegar ao meu aniversário, vai ser a minha melhor prenda de aniversário, venha ela antes ou depois.
Já está mentalizada para o parto? Gostava que fosse natural ou preferia cesariana?
Não concordo com essa escolha. Gostava muito de ter um parto natural e de não recorrer sequer a epidural. Neste momento quem estiver a ler vai chamar-me maluca (risos). Mas gostava muito que não tivesse de recorrer e conseguisse controlar a dor, porque ela existe sempre; mas o nosso corpo não tem memória da dor. As mulheres que já foram mães contam-me que, quando se tem a bebé nas mãos, já nos esquecemos se doeu ou não. Como faz tudo parte de um momento tão intenso e feliz, a dor é só um acessório. Espero que consiga que seja natural e, então, sem recorrer a nada, era maravilhoso.
Participou recentemente em Casos da Vida e na Liberdade 21. Em que ponto está a sua carreira como actriz?
Por agora, está parado. Tenho saudades de fazer uma novela, mas nestas condições, por mais que gostasse, não sei se conseguiria. Eu iria dar o meu melhor, mas a condição física é diferente e isso, provavelmente, não seria muito positivo, nem para com as pessoas com quem eu estivesse a trabalhar, nem para ela, que iria ressentir-se de todo o stress.
Casar com o Guilherme, mesmo de papel passado, era algo que gostaria de realizar no próximo ano?
Poderia ser, mas não é algo por que anseie. É um papel que não nos faz falta. O que nós gostávamos era de dar uma festa de celebração da nossa relação, para os amigos e família.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuela Costa e Elisabete Guerreiro; Cabelo e Maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel; Agradecimentos: Imaginarium – Centro Comercial Feira Nova, Mem Martins; Area – Amoreiras Shopping Center, Lj. 2159 – Lisboa – Tel.: 21 371 53 50 / Fax: 21 371 53 59; Centro Colombo – Lj. A004 – Lisboa – Tel.: 21 711 2070; CascaisShopping, Lj. 1122 – Tel.: 21 460 6290; e NorteShopping – Lj. 0107 – Tel: 229 579500; PréMamam – Sintra Retail Park, Tel.: 21.916.03.25; Feira Nova – Centro Comercial Feira Nova, Mem Martins, Tel.: 21 925 22 00; Anna G – Amoreira Shopping Center, Lj. 2070 , Tel.: 21 383 19 69; Esplanada do Castelo, Nº 67, Foz do Douro, Tel.: 226164105; HiperCasa, Abrunheira, Sintra
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