Gisela João fez um desabafo sobre como a pressão da imagem afeta a sua saúde mental e que estratégia usa para se sentir melhor. A fadista, de 38 anos, admite que o seu subconsciente tem sido o seu maior inimigo, mas explica que aprendeu ao longo dos anos a gostar de si e do seu corpo.
Numa semana em que esteve de cama e se “sentia um poio”, Gisela João comprou um top novo, que realça o lado mais sensual. Apesar de admitir sentir “vergonha” ao usar algumas destas roupas na rua, desta vez Gisela João fez questão de partilhar, nas redes sociais, a fotografia em que aparece com a peça de roupa mais sexy.
Gisela João fala como a pressão da imagem afeta a sua saúde mental
“O tempo que se perde a não gostar do nosso corpo… É pressão por todo o lado. Claro que sei que sou sempre responsável por me deixar afetar ou não por pressão exterior… bla bla bla, é tudo treta, porque na prática as coisas são bem diferentes”, desabafou. “Cresci a ver filmes, novelas, revistas, programas de televisão que me foram criando um ideal de beleza que não existe. Quer dizer, existe mas não para todas as mulheres”, lamenta Gisela João.
“São sempre altas, magras (…) custou-me crescer, custou mesmo, confesso, é que a insegurança que a relação com o nosso corpo nos dá, reflete-se em tudo o que se toque, tudo o que se viva. (…) A nossa cabeça é muito complexa.
Gisela João admite que chega a dizer a seguinte frase: “não gosto do meu corpo”. Mas, garante que se sente “envergonhada” por ter este sentimento. “Que coisa terrível de se dizer (…) Tenho saúde, sou abençoada, e gosto do meu corpo sim! Fui aprendendo…Tenho é sempre vergonha, crescemos a ter essa vergonha, não é? Soubessem vocês a quantidade de coisas que visto em casa e que nunca uso na rua. Acredito que não sou a única.”
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reprodução redes sociais
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