Frederico Varandas foi o convidado deste sábado, 8 de junho, do Alta Definição, da SIC. O presidente do Sporting abriu o coração a Daniel Oliveira com um polo do seu clube de eleição e garantiu que o melhor da vida é a educação, proporcionada no seu caso pelos seus pais e avós.
Sócio desde o dia em que nasceu, sempre teve uma grande ligação com o clube: “Era um ritual, era um dia de preparação”, cada vez que ia ao estádio.
“Por que é que é do sporting?” confrontou o apresentador. “A razão é autoexplicativa. Quem não é do Sporting é porque quem os educou não gostava de futebol”, disse, entre risos.
Papel da família
Frederico Varandas dedicou grande parte da entrevista a elogiar a vida familiar: “O meu porto seguro, fortaleza é a minha casa. É lá que tiro a farda de presidente. Há dias muito duros e tenho de ir para a luta. E são eles que me levantam: a minha mulher, os meus filhos, o meu irmão, os meus pais”, começou por contar. Pai de Santiago e de Petra, garante que a mulher, sueca é muito pragmática: “Eu trabalhar na padaria ou ser presidente é igual e isto ajuda muito: é espectacular”
“Que significado tem ser Presidente do Sporting?”
“Sinto uma responsabilidade de cumprir a missão, avaliei os prós e contras, e tenho dois objetivos: devolver a dignidade ao Sporting e fazer com que as novas gerações não passem o que a minha geração passou. Como tal é preciso ter um desprendimento deste lugar! O meu pacto é com o meu clube, não é com o sócio A,B,C,D.”, atira.
E acrescenta: “Condicionamos a nossa vida pelo nosso ego. Temos de nos dedicar ao presente, ao que nós gostamos, ao trabalhado de que gostamos. É isso que fica: é o que nós fazemos, a opinião das pessoas é zero.”
A ida de Frederico Varandas ao cemitério ao Alto de São João
No dia das eleições, Frederico Varandas deslocou-se ao cemitério, ao Alto de São João: “fui de manhã dizer ao meu avô que ia ser presidente do Sporting. Ele morreu eu ainda era médico, não era presidente, nem nunca sonhou na vida que um neto dele fosse presidente do Sporting… e eu disse-lhe só que ia tomar conta do clube. Também por ele.”, começou por contar.
“Falo sempre com ele quando digo que o Sporting é campeão e ele está feliz. Está orgulhoso e essa é a minha maior missão; missão entregue, missão cumprida: é assim que vejo”, rematou.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Arquivo e redes sociais
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