Fernando Santos está de saída da seleção nacional. De acordo com o jornal A Bola, o ainda selecionador vai deixar o comando técnico de Portugal nos próximos dias, após a eliminação no Mundial do Qatar frente a Marrocos. Apesar de ter contrato válido até 2024, que lhe garantiria uma indemnização em torno dos sete milhões de euros em caso de despedimento, Fernando Santo deverá assinar uma rescisão amigável, colocando um ponto final numa relação que se iniciou em 2014 e culminou com a conquista do Europeu de 2016 e da Liga das Nações.
Contrato com a Femacosa e Federação Portuguesa é complexo
O mesmo jornal acrescenta que face ao complexo contrato celebrado entre a Femacosa – empresa de Fernando Santos – e a Federação Portuguesa de Futebol, não há urgência em fechar este ciclo. Em relação ao sucessor, Fernando Gomes, líder da FPF, já está a analisar o mercado e a elaborar uma lista de potenciais selecionadores. Em cima da mesa estão nomes portugueses mas também estrangeiros.
José Mourinho é o treinador mais desejado para substituir Fernando Santos
Com a mais que provável saída de Fernando Santos do cargo de selecionador nacional, Fernando Gomes, líder da Federação Portuguesa de Futebol, já procura um sucessor. De Itália, mais concretamente da Gazzetta dello Sport, chegam rumores de que José Mourinho, treinador da Roma, foi abordado para assumir a liderança da seleção portuguesa. Em cima da mesa, avança o mesmo jornal, está a possibilidade de Mourinho juntar as funções de treinador dos italianos e da seleção nacional, o que terá agradado ao técnico de 59 anos.
“Não é ético ter dois trabalhos quando há tantos treinadores desempregados”
Esta não é a primeira vez que o treinador português se vê nesta situação. Em 2012, então ao serviço do Real Madrid, José Mourinho confirmou ter sido convidado por Gilberto Madaíl para assumir o comando técnico da seleção portuguesa na qualificação para o Euro2012. “Quis acumular os dois cargos e aceitei. Mas o meu presidente na altura [Florentino Pérez] não autorizou. Depois disso refleti e tenho de concordar que não seria possível desempenhar as duas funções ao mesmo tempo. Nem sequer é ético ter dois trabalhos quando há tantos treinadores desempregados. Não é aceitável”, explicou. Dentro de quatro meses, em março de 2023, Portugal dá início à qualificação para o Europeu de 2024 frente ao Liechtenstein, em 23 de março e Luxemburgo, em 26.
Fotos: D.R.
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