«Vi a reportagem “Convertidos”, da jornalista da TVI Ana Leal, sobre práticas desenvolvidas por uma psicóloga e um padre, para converter pessoas homossexuais em heterossexuais. Qualquer pessoa minimamente informada sabe que isto não faz qualquer sentido.» É desta forma que Fátima Lopes começa por abordar o assunto.
Visivelmente incomodada com a opinião proferida pela psicóloga Maria José Vilaça, a apresentadora utilizou o seu blogue – Simply Flow – para expressar um parecer sobre a reportagem que chocou o país.
«As pessoas são simplesmente pessoas»
«As pessoas não são de primeira ou segunda qualidade, ou valor, de acordo com as suas orientações sexuais. As pessoas são simplesmente pessoas. As pessoas não podem ser vistas como saudáveis mentalmente e emocionalmente, se forem heterossexuais e desequilibradas, se forem homossexuais. Dizer que uma pessoa que sente atração por alguém do mesmo sexo, afastada da “tentação”, acaba por perder essa vontade, é uma coisa inqualificável», assegura Fátima Lopes, firme das suas convicções.
De referir que a reportagem da TVI revela a prática de presumíveis «terapias de reconversão de homossexuais», sobre as quais a psicóloga Maria José Vilaça sublinha que a homossexualidade é «uma infatilização da sexualidade, uma imaturidade que se torna patologia». Perante esta afirmação, o rosto das tardes da estação de Queluz não teve qualquer problema em exprimir que esta posição «não faz qualquer sentido».
Psicóloga acusa Fátima Lopes de ser «mal orientada e confusa»
Numa das mais recentes emissões do programa A Tarde é Sua, Fátima Lopes sentou-se à conversa com uma mãe que descobre que o filho é homossexual. Por ter recebido a convidada em questão, a psicóloga afirma que a apresentadora é «mal orientada e confusa». Fátima responde: «O meu nome é referido por uma psicóloga, que, tendo visto a entrevista, diz que eu sou uma pessoa mal orientada e confusa. E, porquê? Porque faço peregrinações e aceito homossexuais. Como se as duas coisas fossem incompatíveis». Sem pudores em relação ao que sente e àquilo em que acredita, Fátima Lopes adianta que «um bom católico (…) é aceitar o outro como é». «Orgulho-me dos meus amigos homossexuais», acrescenta, ainda, assumindo uma posição final.
Texto: Tânia Cabral; Fotos: Instagram
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