Fátima Lopes abordou um assunto sensível no seu blog, Simply Flow by Fátima Lopes: o luto de um grande amor. Recorde-se que a apresentadora da TVI esteve casada com o enfermeiro Luís Morais durante 12 anos. Divorciaram-se em abril de 2018. Filipe, que nasceu em 2009, é fruto deste casamento. A estrela da estação de Queluz de Baixo é ainda mãe de Beatriz, de 20 anos, fruto de um relacionamento anterior.
«A música da Carolina Deslandes ‘Adeus amor adeus’ inspirou-me para este texto. É linda. Vale mesmo a pena ouvir. E se estiver em processo de luto e precisar de chorar, faça-o. Revisite a sua história e purgue o que houver a purgar. Faz parte do processo», começa por escrever.
«O luto de um grande amor é sempre um tema delicado»
Fátima Lopes enfatiza o facto de ser «um privilégio viver um grande amor». «Há pessoas que vivem a vida toda sem saber o que isso é. Muitas vezes sem saber o que é o próprio amor. Nunca experimentaram amar ou ser amadas. É importante começar por estar grato quando se viveu um grande amor», continua.
«Como é que se faz o luto de um grande amor?»
«Como é que se faz o luto de um grande amor?» Fátima Lopes faz a pergunta e responde: «Depende daquilo que ainda se sente, quando a relação termina. E mesmo assim, há sempre luto a fazer. Quando já não se ama, é preciso saber encontrar o nosso novo sítio. A nossa história até aí era escrita a quatro mãos e agora passa a ser a duas. Então o primeiro passo é voltarmos a perceber qual é o nosso atual mundo. Onde estamos? Às vezes o fim de uma relação leva a que várias outras pessoas resolvam quebrar a ligação connosco. Não é nenhum drama. É só uma nova realidade. Então há que perceber quem está e que terreno pisamos. Depois reorganizar a vida pondo o foco em nós. Nas nossas competências, capacidades e lembrando todos os dias que queremos e que merecemos ser felizes, mesmo sozinhos», atira.
A apresentadora da TVI acredita que «é muito importante relembrar o passado sempre que nos apetecer. Não é ficar lá, perdido, em ‘ses’ e mais ‘ses’. É, sim, reviver episódios em que fomos muito felizes e acreditámos que este amor seria para sempre. Isto ajuda-nos a ter a certeza que havia razões para amar aquela pessoa e ter um projecto de vida com ela. E mesmo quando nos lembramos de situações menos felizes, registe que ficou uma pessoa mais rica, mais experiente e que cresceu.»
Quando a relação termina e ainda se ama
Porém, «quando a relação termina e ainda se ama, o luto, por norma, é mais duro e pode ser mais prolongado. E isto porquê? Porque dificulta a nossa compreensão relativamente às razões que levaram a relação a chegar ao fim. Mas, atenção, não se victimize, não se ponha no papel de coitadinho. Isso não só não ajuda a diminuir a dor, como nos impede de crescer com aquilo que vivemos.»
«A vida é uma coleção de experiências, e o amor também. Por isso, viva intensamente cada minuto em que amar e for amado», remata.
– Cláudio Ramos elogia Fátima Lopes e Teresa Guilherme, mas manda boca à SIC
Texto: Ivan Silva; Fotos: reprodução Instagram
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