Fátima Campos Ferreira está de luto pelo marido, Manuel Rocha, que foi o ex-diretor de Informação da RTP. Na ida ao programa Goucha, da TVI, na segunda-feira, a jornalista recordou seu falecido companheiro.
Quando Manuel Luís Goucha mencionou que Manuel Rocha e José Eduardo Moniz eram importantes para sua carreira de apresentador, Fátima Campos Ferreira explicou que seu marido foi um grande “incentivo”. Ela também compartilhou um discurso tocante feito por Luís de Matos na missa fúnebre de seu marido, onde ele destacou a capacidade de Manuel em descobrir talentos e organizá-los.
“Achei muita graça que o Luís de Matos na missa do funeral do Manel falou e disse uma coisa muito simples. ‘Eu era um miúdo de 17 anos e tinha um baralho de cartas, e ele fez de mim um mágico internacional'”. “Ele sabia muito de recursos humanos, da descoberta de talento e também de como organizar as pessoas”, complementou a jornalista da RTP.
“A mim convidou-me para fazer três semanas um programa da manhã e olha, ainda cá estamos”, recordou de seguida Manuel Luís Goucha. “Percebeu que tinhas esse espírito, esse talento”, afirmou Fátima.
Manuel Luís Goucha também recordou como Manuel Rocha a convidou para apresentar um programa matinal por três semanas, reconhecendo seu talento e espírito. “A mim convidou-me para fazer três semanas um programa da manhã e olha, ainda cá estamos”, recordou de seguida Goucha. “Percebeu que tinhas esse espírito, esse talento”, disse Fátima.
Quando questionada sobre como é viver sem seu marido, Fátima Campos Ferreira afirmou que é preciso continuar e que o dia da morte está definido para todos nós. Embora admita o choque e a tristeza que a morte de uma pessoa querida pode causar, ela enfatiza a importância de seguir em frente e continuar a viver a vida.
“É viver de outra maneira, é pensar que a vida continua até um dia. Portanto, é continuar o resto que me falta. Esse dia está definido para todos nós. Quem é que vai ter medo de uma coisa que está no caminho de toda a gente?”, questionou Fátima Campos Ferreira, respondendo: “É evidente que há um choque tremendo, quando vemos as pessoas que gostamos partirem, no caixão. É um choque imenso, mas nós sabemos que é o nosso espelho e temos que viver com essa realidade”, disse, acrescentando: “Agora vou viver. Temos que viver”.
Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala
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