A famosa estrela de “Pitch Perfect”, “Noelle” e “Trolls”, nascida no estado norte-americano de Maine, não é um génio do mal tecnológico. O problema não está propriamente em Kendrick, mas nos hackers que utilizam a sua imagem para infiltrar programas maliciosos no computador ou telemóvel de quem faz a pesquisa. Mas como é que isso funciona?
Inimigo acessado voluntariamente
O Google e os outros mecanismos de pesquisa tornaram-se praticamente indispensáveis na vida diária dos portugueses. Com os recentes acontecimentos sanitários e restrições de circulação, é natural que as pessoas passem cada vez mais tempo online e recorram a esses sites para fazer as suas pesquisas.
No entanto, nem todos os resultados que se encontram no Google são verdadeiros. E, pior, nem todos são seguros. Uma foto, um vídeo ou um artigo escrito sobre a sua estrela de cinema preferida pode ser usada como uma distração superficial para uma armadilha virtual.
Ao clicar no link que leva ao conteúdo com o rosto da Anna Kendrick, por exemplo, os portugueses podem ser redirecionados para um endereço virtual malicioso. Essa visita pode resultar na instalação automática de um vírus ou outros programas invasivos.
Para um hacker, é muito mais fácil atrair a vítima do que tentar invadir computadores e telemóveis, pois este último exigiria um esforço acrescido para descobrir senhas e burlar redes locais.
Devido à cultura de celebridades, um rosto famoso pode exercer fascínio suficiente para motivar alguém a procurar conteúdos exclusivos ou gratuitos virtualmente. É uma espécie de laço emocional explorado perversamente: num segundo de distração, pode-se cair numa armadilha.
É dessa forma que fazer pesquisas sobre uma celebridade online pode ser perigoso. Mas não é um problema incontornável, felizmente. Além de tomar atenção aos endereços antes de clicar em qualquer conteúdo, ferramentas como um antivírus ativo ou um aplicativo VPN podem ser essenciais para manter a segurança virtual em dia.
Muitos profissionais estão a usar redes privadas, ou VPN, para estabelecer uma conexão segura com o ambiente de trabalho enquanto estão a trabalhar a partir de casa. Mas esse tipo de navegação segura e anónima não se limita ao uso corporativo, aliás, está cada vez mais sendo utilizada para fins de lazer, pois protege a identidade e os dados de localização.
Confira, a seguir, quais foram as outras celebridades consideradas perigosas para a sua saúde digital em 2020.
O segundo na lista: Sean Combs
Se o nome Sean Combs não lhe diz nada, talvez o conheça pelo pseudónimo – P. Diddy.
O rapper destacou-se na década de 90, sob o nome de Puff Daddy. Atualmente, a sua atuação não acontece tanto no palco, mas no mundo dos negócios. O artista levou a sua marca/nome para outro nível e lançou diversos produtos bem-sucedidos: uma linha de roupa, participação numa empresa de água engarrafada e no canal Revolt TV.
O artista também é o “rosto” da vodka Ciroc. Nesta parceria, os lucros com vendas alcançam os 50%.
Número 3: Blake Lively
A colega de Anna Kendrick no thriller “Um Pequeno Favor” tornou-se uma celebridade conhecida com a popular série “Gossip Girl”. Casar-se com o também famoso ator Ryan Reynolds em 2012 também ajudou positivamente a sua fama internacional.
Desde então, está a construir uma reputação como atriz e já acumula mais de uma dezena de prémios por mérito artístico. Um dos prémios mais recentes a que concorreu foi o troféu de melhor atriz num filme de ação dos Critics’ Choice Awards, com “The Rhythm Section”.
Número 4: Mariah Carey
Mimi e a Rainha do Natal são algumas das alcunhas da cantora R&B tão famosa dos Estados Unidos. Essa estrela de 50 anos já não tem uma carreira musical tão ativa como há alguns anos, mas lançou o álbum “Caution” em 2018 e continua ativa.
Desde a sua controvérsia com o rapper Eminem até à sua influência vocal sobre cantoras de mais de uma geração, Carey é lembrada por muitas pessoas por diversos motivos. É praticamente impossível escapar anualmente à sua canção de natal “All I Want for Christmas Is You”.
Número 5: Justin Timberlake
Mais uma estrela musical de perigo! Timberlake alcançou o sucesso ainda jovem, sendo que o início se deu no programa Clube do Mickey, onde fazia parceria com artistas como Britney Spears e outros talentos infantis.
O cantor provou, com a sua carreira a solo, ser muito mais do que o “galã” da boy band ´N Sync. Mas o que poucos sabem é que Timberlake formou-se como doutor em música pela Berklee College e é multi-instrumentista.
Além disso, construiu uma carreira multifacetada. Marcou a sua presença em grandes papéis cinematográficos, mas tem estado ausente do cenário musical desde que teve um problema com as cordas vocais em 2019 – o que, só por si, motiva uma pesquisa pelo seu nome no Google.
Conclusão
O relatório da McAfee é mais um indicativo de como a cultura de celebridades é realmente um tópico quente para as pessoas, inclusive as que querem cometer crimes virtuais.
Músicos, atores e influenciadores chamam a atenção em todos os meios digitais e, como tal, é preciso ter cuidado em tudo o que se carrega no computador ou telemóvel. Recentemente, uma gangue acedeu a telemóveis de celebridades e roubou mais de 80 milhões de euros.
A primeira barreira contra vírus e malwares é o pensamento crítico da pessoa durante a navegação na internet.
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