Ela é atriz e psicóloga, ele maestro. Ela extrovertida, ele discreto. Ela, mãe mais autoritária, ele, pai liberal de Marta e Martin. Carla Andrino e Mário Rui são casados há 25 anos e, de fim de semana no Concurso de Saltos Internacional do Vimeiro, aproveitaram para relaxar e namorar.
VIP – Aproveitaram esta oportunidade para um fim de semana a dois.
Mário Rui – Claro. Não sou muito ligado ao desporto, mas fico a gostar de qualquer modalidade que veja ao vivo. Aproveitámos para não pensar em trabalho, dá para sair da rotina e descansar.
Carla Andrino – Sempre que podemos vimos os quatro e aproveitamos para ter um momento de família, mais do que a dois.
Diz que é agradável sair da rotina durante uns dias. É assim que se alimenta um casamento de 25 anos?
MR – É sobretudo necessário alimentá-lo todos os dias. Não tem a ver com o facto de termos mais ou menos trabalho, mais ou menos tempo. Temos de alimentá-lo de todas as formas, com mensagens, surpresas…
CA – Com olhares, com silêncio, com o facto de saber que o outro está lá. Pode amar–se muita coisa, mas a cumplicidade é outro nível e só o tempo é que traz isso. Alimenta- se orgulhando-nos do outro. Só chegámos onde chegámos porque fizemos o percurso juntos. Somos pessoas de família, a família é o meu projeto de vida, o resto são projetos.
Tem muitos projetos. Aos 35 anos decidiu tirar o curso de Psicologia, dez anos depois está a tirar o doutoramento…
CA – Eu gosto de estudar. E sou atriz e psicóloga. Não consigo pensar que sou uma ou outra. A licenciatura teve o seu tempo, depois quis dar apoio aos meus filhos, numa fase em que sentia que eles precisavam mais de mim. Agora sinto que posso fazer o doutoramento.
A sua filha, Marta, está a iniciar a carreira de atriz, é muito crítica?
CA – Não quero avaliar porque não quero que ela se torne uma atriz igual a mim. Quero que seja igual a ela própria.
E que tipo de pais são?
MR – Eu sou mais liberal, a Carla é mais severa e acho que isso tem criado um ponto de equilíbrio na educação que lhes demos.
CA – Ele sempre foi um pai muito presente. Eu nunca fui a mãe amiga. O objetivo de uma mãe deve ser educar, com tudo o que implica. Dá muito trabalho, mas compensa.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Paula Alveno
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