Duques De Bragança
Família BRAGANÇA despede-se de AFONSO, que vai estudar em Inglaterra

Realeza

“Queremos dar-lhe uma formação internacional”
Apesar de ter apenas 14 anos, Afonso vai viver para o estrangeiro para completar o ensino secundário.

Sáb, 17/07/2010 - 23:00

Apesar de ter apenas 14 anos, Afonso vai viver para o estrangeiro para completar o ensino secundário. "Queremos dar-lhe uma formação internacional e como o inglês é a língua mais falada a nível internacional, optámos por esta escola", situada na zona rural de Londres, "porque é uma escola muito boa, tem um óptimo programa escolar e o curso está muito vocacionado para o desenvolvimento emocional dos alunos", explica D.Duarte Pio, que admite ser um pouco mais cedo do que tinham inicialmente previsto. Mas como o estabelecimento "só aceita inscrições até aos 14 anos", tiveram de "tomar uma decisão".

Toda a família visitou a escola e Afonso está agradado com a escolha. Apesar de estar com o "receio natural" por deixar de viver na casa da família, a ideia da separação está a ser mais difícil para a mãe, Isabel de Bragança, e para os irmãos, Maria Francisca e Dinis, do que para o próprio Afonso. Até porque, realça D. Duarte, "tem lá dois primos a estudar, portanto vai ter o apoio deles".

O adolescente teve de realizar provas de admissão bastante rigorosas e ficará em regime de internato, com controlo bastante apertado. Até aos 18 anos, tem de ter autorização dos pais para sair das instalações do colégio ao fim-de-semana e quando não tem aulas e só pode sair acompanhado. No entanto, esta situação é compensada pelo facto da escola ter óptimas instalações e muitas actividades que fazem parte do currículo, nomeadamente formação militar e desporto. "Em Inglaterra dão uma grande importância à actividade física, acho importante porque em Portugal é frequentemente considerada uma actividade secundária", diz D. Duarte, realçando que "há muito mais preocupação em dar uma formação completa".

Inquietação de um pai que, também ele, saiu de casa muito jovem para ter uma formação cuidada, no caso dele para o Colégio Militar. "Os meus pais explicaram­­-me que era necessário para a minha preparação, que era um desafio, que era fundamental para a minha formação e eu concordei, claro", recorda.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Impala

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