Diogo Infante
Explica como surgiu o amor pela arte equestre

Foi há uma década que nasceu a paixão de Diogo Infante pela arte equestre. Um filme onde tinha de andar a cavalo deu o mote para aprender a modalidade que foi fazendo cada vez mais parte de si. “Desde pequeno que tenho esta paixão, mas só materializei mais tarde, quando fiz aulas para o filme. Apercebi-me que gostava muito de montar e comecei a fazer aulas por conta própria. Comprei um cavalo e federei­-

-me”, conta. 

 

O ator esteve o fim de semana passado a participar no Vilamoura Atlantic Tour 2015,  que levou ao Centro Hípico de Vilamoura, no Algarve, alguns dos melhores cavaleiros do Mundo, entre 17 de fevereiro e 5 de abril. Apesar de competir, participar neste tipo de provas continua a ser encarado como um hobby. “É muito gratificante. É uma libertação quando se tem uma vida tão stressante como a minha, poder ter este escape. É fantástico porque, basicamente, enquanto estás em cima do cavalo só pensas em não cair.”

Nesta prova, Diogo Infante teve a companhia do sela belga, Borg. Um cavalo com o qual diz partilhar muitas parecenças. “Eu e este cavalo somos uma parelha e eu acho que somos verdadeiramente muito parecidos os dois. Ele é teimoso, mas tem bom coração. Damo-nos muito bem”, defende. E isso é importante para o alcance dos objetivos.

 

Esta prova hípica, que integrou duas provas a contar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, a realizar em 2016, reuniu mais de 1000 cavalos e 300 cavaleiros (profissionais e amadores) oriundos de 35 países, tais como África do Sul, Brasil, Argentina, Austrália, Japão, Marrocos, Egito, Noruega, Eslováquia, Grã-Bretanha, França e Alemanha. Entre estes, de destacar também a presença de João Pereira Coutinho, filho do empresário Pereira Coutinho, que chegou ao Algarve de helicóptero privado. 

A concorrência não assustou o ator que atualmente está a gravar a sequela de Jardins Proibidos (TVI). “Eu tenho prazer em competir. Sempre fui muito competitivo. Tento fazer uma prova de dois em dois meses. Gosto muito de saltar ao ar livre, mas por causa da minha profissão tenho de ter muitos cuidados para não me lesionar”, explica Diogo Infante, que aproveitou esta prova para matar saudade do Sul do País. “Vilamoura é o meu concurso favorito, até porque tenho casa no Algarve e esta competição permite-me estar perto do sol e da praia que conheço tão bem.” 

 

Portanto, este foi também um fim de semana de lazer para o ator de 47 anos, casado com o agente Rui Calapez e pai de Filipe, que adotou em 2011. Segundo o pai, apesar da paixão equestre que sente, o adolescente ainda não se deixou seduzir pela modalidade, continuando a preferir praticar surf.  

 

Fotos: DR