«O cancro é uma das maiores adversidades com que teremos, um dia ou outro, de nos confrontar nas nossas vidas», começam por escrever na introdução de «Prevenir o Cancro. Como reduzir os riscos». Porém, Richard Béliveau e Denis Gingras, especialistas na matéria, devolvem a esperança aos leitores.
Apesar do palavreado científico percebemos que « o sentimento de impotência não tem, no entanto, razão de ser». E continuam assegurando que «a progressão das células cancerosas são consequência direta dos principais efeitos do tabagismo, excesso de peso, sedentarismo e alimentação».
«Cocktail anticanceroso»
«Os vegetais são indispensáveis para a prevenção do cancro porque são os únicos alimentos que podem travar a progressão de tumores microscópicos». A afirmação é taxativa o suficiente para querermos preencher o prato de verde. Aliás, é esse o segredo para qualquer dieta equilibrada.
Béliveau e Gingras vão mais longe e dizem que os vegetais são «organismos vivos de grande complexidade que produzem, pelo seu metabolismo, uma bateria de moléculas insecticidas, bactericidas e fungicidas». Vários estudos demonstram até que muitas dessas moléculas presentes nos vegetais «têm propriedades farmacológicas».
Os investigadores deixam até um exemplo: «os compostos de enxofre do alho e nos legumes da família das couves impedem a ativação das substâncias cancerígenas e aceleram a sua eliminação do organismo». As substâncias presentes no chá verde e nos arandos «podem neutralizar as células cancerosas, parando o seu crescimento».
No livro, que já vai na segunda edição em Portugal, os especialistas vão mais longe e dizem que o consumo de alimentos de origem vegetal, – frutas, legumes, ervas aromáticas, cereais integrais e até bebidas como o chá verde -, é uma forma de «quimioterapia preventiva».
Há vegetais melhores para esta luta?
Sim! «O consumo total de vegetais está associada apenas a uma ligeira diminuição do risco, de cerca de 5 a 10%». Nas tabelas do livro podemos ver que os «vegetais com maior interesse na prevenção do cancro» são, por exemplo, os brócolos, a vouve flor, a hortaliça, a cebola e os citrinos.
Existe também maior incidência de bons resultados no consumo de determinados alimentos. Numa outra tabela os dados são animadores para alguns tipos de cancro. Estudos demonstram que, por exemplo, o consumo de legumes reduz em 50% o risco de cancro na bexiga. Os vegetais crucíferos, como os brócolos e a rúcula, podem diminuir em 40% o risco de cancro no pulmão. O chá verde poderá reduzir em 57% o risco de cancro colorrectal.
Se está preocupada com o cancro da mama saiba que o consumo de legumes verdes está associado, de acordo com os estudos citados pelos investigadores, a uma redução de risco de cerca de 30%. As couves e os espinafres são dois bons exemplos.
Fotos: DR
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