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“Este Natal vai ficar marcado para sempre”

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FÁBIO COENTRÃO e a mulher, ANDREIA SANTOS, mostram à VIP a filha VITÓRIA e contam como vão viver esta época festiva
“Um ano em cheio.” É assim que Fábio Coentrão, de 22 anos, e a mulher, Andreia Santos, de 26, descrevem 2010, ano em que casaram e em que foram pais da pequena Vitória, actualmente com cinco meses.

Dom, 19/12/2010 - 0:00

"Um ano em cheio.” É assim que Fábio Coentrão, de 22 anos, e a mulher, Andreia Santos, de 26, descrevem 2010, ano em que casaram e em que foram pais da pequena Vitória, actualmente com cinco meses.

 

O futebolista, actualmente ao serviço das Águias, foi campeão nacional pelo Benfica, foi chamado à Selecção Nacional pela primeira vez e mudou-se para a sua casa nova, situada na Marissol, no Seixal, zona onde vivem vários jogadores. Acresce a isto o facto de existirem vários clubes interessados em Coentrão, que já foi apelidado de “menino de ouro das Caxinas” – por ser natural de Vila do Conde e pelo seu grande desempenho futebolístico –, e estar entre os nomes para a equipa do ano da UEFA. Os resultados saem a 7 de Janeiro e o futebolista, que concorre ao lugar de defesa esquerdo, tem como adversários Ashley Cole, do Chelsea, Giovanni Van Bronckhorst, actualmente treinador-adjunto da selecção holandesa, John Arne Rise, da Roma, e Michel Bastos, do Lyon.

 

Depois de casarem pelo civil, a 10 de Maio deste ano, Fábio e Andreia vão trocar juras de amor numa cerimónia religiosa, que terá lugar a 22 de Dezembro, e também baptizar a filha. Juntos na casa nova “há quase dois meses”, já passaram por um momento especial. Assistiram ao nascimento de uma criança, em plena rua.

 

E foi na casa nova que o casal mostrou à VIP a filha de cinco meses e falou do significado do Natal, que este ano vai ter um brilho mais especial, já que tudo “vai girar” em torno da pequena Vitória.

 

VIP – Que significado tem para vocês esta época?

Fábio Coentrão – Significa convívio em família. Durante o ano todo, a família junta-se uma ou duas vezes e no Natal juntamo-nos todos.

 

Recordem-me os vossos Natais de infância. Como é que eram passados?

Andreia Santos – Eram passados na minha terra , com a minha mãe, o meu pai, a minha irmã, os meus avós, os meus primos. Recebia muitos presentes. Gosto muito desta época.

FC – Os Natais são sempre passados em casa com a família, geralmente em casa dos meus pais. Juntamos a família toda e depois convivemos, que é o mais importante. Todos os meus Natais me marcaram pela positiva e é por isso que admiro muito esta época.

 

Onde vão passar o Natal?

AS – Vai ser passado com o Fábio e com as duas famílias, em Vila do Conde.

 

O que não pode faltar à mesa?

AS – Bacalhau cozido na noite de consoada e peru no dia de Natal. A nível de doces é o bolo-rei, as rabanadas e os bolos todos da minha mãe, que é uma óptima cozinheira.

 

E este ano foi a primeira vez que fez as decorações de Natal nesta nova casa? Com quanto tempo de antecedência é que costumam fazer as decorações de Natal?

AS – O mais cedo possível, geralmente no fim de Novembro. Adoro ter a casa decorada. A decoração desta casa foi toda feita por mim e pelo Fábio e posso dizer que foi fácil e rápido.

 

As pessoas estão mais solidárias. Sente esse espírito?

AS – Costumo ajudar sempre que posso. Sempre que vejo alguém a pedir ajuda por algum motivo tento ajudar. Mas acho que este espírito de Natal não deveria acontecer só nesta época. Para mim Natal deveria ser todos os dias.

 

Que significado tem para vocês esta época? O que não dispensam?

AS – O Natal é muito especial para mim. É a festa que eu mais aprecio, talvez por significar que vou estar com a família. Não dispenso a reunião familiar. A palavra família tem muito significado para mim.

 

FC – Também não dispenso a minha família.

 

Onde gostaria de passar um Natal de sonho?

AS – Na minha casa, com a família toda.

 

Este é o primeiro Natal da Vitória. Vai ter um brilho especial?

AS – Este vai ser "o" Natal da Vitória. Ela vai ser o centro das atenções e isso deixa-me feliz.

FC – Vai ser mais especial por causa da minha filha. Se os outros foram bons, este vai ser muito melhor. Sendo o primeiro Natal com a minha filha irá fica marcado para sempre, por isso estou à espera que esse dia chegue.

 

Vai deixar a Vitória acreditar no Pai Natal?

FC – Claro que sim, vou fazer o que for preciso para ela acreditar durante uns aninhos. Na minha casa há sempre alguém que se mascara de Pai Natal. É tradição.

 

Como estão a correr os primeiros meses. Como é que ela está?

AS – Está um terror (risos). Ela é sossegada, mas ao mesmo tempo dá muito trabalho. Requer muita atenção. Só quer colinho e que falem com ela. Está muito engraçada. Ainda não fala, mas já faz sons.

FC – Tem sido uma experiência única. Sinto-me outra pessoa. Sinto-me uma pessoa mais feliz. Acabo o meu trabalho, o treino e só tenho vontade de vir para casa. Uma filha, como toda a gente diz, é tudo na vida.

 

E com quem é que ela é parecida?

AS – A Vitória tem um bocadinho dos dois. Está numa fase que muda imenso, algumas pessoas dizem que é parecida com o Fábio, outros comigo.

 

Quando a Vitória nasceu o Fábio disse: “Pela minha filha darei a vida.” É uma frase muito forte….

FC – Acho que todos os pais fariam isso.

 

Também sente isso Andreia?

AS – A sensação de ser mãe é única, nem encontro palavras para descrever. Todos os dias ela faz coisas novas. É muito engraçado e uma sensação única.

 

O Fábio Coentrão participa nas tarefas. Cuida da Vitória?

AS – É ele que dá banho, eu nunca dei banho à Vitória sozinha. Não gosta muito é de mudar a fralda, mas se tiver de ser faz. Dividimos tarefas. Por exemplo, foi ele que lhe deu a primeira papa.

FC – Gosto de dar banho, as fraldas deixo para a Andreia. Tento participar em tudo. Gosto de encher a Vitória de beijinhos.

 

O que sonha para a sua filha?

AS – Gostava que ela seguisse um dia a área da Saúde, para ajudar as pessoas.

 

Já pensam em ter mais filhos?

AS – Por agora ainda não. Quero voltar a ser mãe, mas não para já.

FC – Sim, gostava de ter um menino.

 

Um jogador de futebol?

FC – Claro que sim, um futebolista melhor do que o pai.

Em 2010 foram pais e casaram. Foi o ano em que o Benfica ganhou o campeonato nacional e que o

 

Fábio representou pela primeira vez a Selecção Nacional. Que balanço fazem?

AS – Foi um ano em cheio, com muitas emoções.

FC – Foi um ano em cheio. Um ano bom. Espero que 2011 seja igual ou melhor que este.

 

O que mais o marcou este ano?

FC – Ser campeão nacional pelo Benfica. É um grande orgulho para mim. Era o meu sonho e graças a Deus este ano consegui concretizá-lo.

 

Qual foi a sensação de ver o Marquês de Pombal cheio de benfiquistas a festejar?

FC – Foi uma sensação muito boa. Os adeptos do Benfica vivem muito o clube. Foi espectacular.

 

Existem vários clubes interessados em si…

FC – Significa o reconhecimento do meu trabalho, nada mais. Sou jogador do Benfica. Tenho contrato com o Benfica até 2016. Sou muito feliz. Só se for bom para o clube e para mim é que deixo o Benfica.

 

Vai casar pela Igreja a 22 de Dezembro. Está ansioso?

FC – Estou tranquilo. Primeiro porque já sou casado, pelo civil. É mais uma festa. O primeiro casamento foi mais para a família e agora é mais para os amigos, que merecem esta festa. É uma data para ficar marcada para a vida.

 

E a lua-de-mel?

AS – A lua-de-mel, mais uma vez, será muito curta. Não dará para muito, mas vamos aproveitar da melhor maneira. Nas férias de Verão, aí sim, faremos a verdadeira lua-de-mel.

 

Já viveram uma situação caricata na nova casa. Viram um bebé a nascer na vossa rua. Como é que aconteceu isso?

AS – Estavámos em casa quase a ir para a cama, uma semana depois de nos mudarmos. Ouvimos gritos e ficámos assustados. Fomos à rua porque pensámos que estava a acontecer algo grave, mas não vimos nada. Só que continuámos a ouvir gritos e então fomos espreitar a casa da vizinha. Estava uma mulher deitada no jardim, ao pé do passeio, a dar à luz. A criança já estava a nascer. Chamámos a ambulância e tapámos o bebé com cobertores, mas eu estava sempre a ver se a bebé estava a respirar. Foi uma aventura.

 

Foi uma experiência única?

AS – Ajudar alguém a nascer é uma experiência única. Para nós foi algo que nunca iremos esquecer. Foi muito bonito e ao mesmo tempo uma situação de imenso stress, pois parecia que o tempo não passava e os bombeiros não chegavam. Mas adorámos a experiência.

 

Onde vão passar a passagem de ano?

AS – Na casa nova, o Fábio tem treino no dia seguinte. Vamos juntar as famílias mais uma vez e não vão faltar as 12 passas à meia-noite.

 

Fábio, o que deseja para 2011?

FC – Que tudo me corra igual ou melhor a este ano. Mas para isso tenho de trabalhar bastante e tenho de ter a cabeça no lugar.

 

 

Texto: Ricardina Batista; Fotografia: Paulo Lopes: Produção: Romão Correia; Maquilhagem: Vanda Pimentel, com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel  

 

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