É a segunda viagem que Lúcia Garcia e Isaac Alfaiate fazem juntos e desta vez foi ao mundo encantado da Disneyland Paris, onde puderam assistir ao início do Festival da Nova Geração. O casal, que namora há sete meses e já vive na mesma casa, falou do amor que os une, da vontade de terem filhos e casar. Só faltou a pequena Matilde, de dois anos, filha de Lúcia Garcia com o ex-marido Mário Franco, com quem Isaac diz ter uma boa relação. Sem constrangimentos, o actor enfrentou assuntos mais polémicos como os rumores de homosexualidade que o acompanham desde o início da carreira e esclareceu que não tem nenhuma relação de aparências com a manequim.
VIP – Como foi esta experiência na Disneyland? Foi a primeira vez cá?
Isaac Alfaiate – Estamos aqui os dois pela segunda vez. A primeira vez que estive aqui tinha uns sete ou oito anos. Está a ser muito giro, animado e estou a gostar bastante. Sofreu algumas alterações, está maior. Mas este espírito de alegria e animação continua sempre.
Lúcia Garcia – Eu vou ser uma eterna pequenina, porque eu adoro tudo o que é brinquedos, a Minnie e desenhos animados. Nós temos sempre um bocadinho de crianças em nós. Apesar de haver algumas atracções mais para adultos, como a Hollywood Tower e a Space Mountain, aqui também voltamos um bocado à infância.
IA – Há brincadeiras para todas as idades. As principais do parque são para crianças, que estão no Disneyland Park, mas depois há outras mais direccionadas para os adultos e que mexem mais connosco.
LG – O bom é que podemos trazer a família e todos se divertem.
E que acharam do festival da Nova Geração?
IA –Foi extraordinário, deu-me vontade de ir dançar com as personagens, assim como à Lúcia. Foi muito giro e cheio de alegria. Das personagens da Nova Geração a que gosto mais é o Buzz. Ele a dançar é fantástico.
LG – Acho que sim. Para já a Matilde assusta-se um pouco com os bonecos grandes, no início iria fugir, mas depois iria gostar muito. Afinal isto é para as crianças. Gostava de trazê-la, mas para já é muito pequena. Quando tiver uns três anos e meio venho com ela.
Esta é a vossa primeira viagem juntos?
IA– É a segunda. Já tinhamos estado em Paris onde passámos um fim-de-semana mais romântico com muita neve. É sempre bom viajarmos com a pessoa com quem estamos e que amamos.
E como está a Matilde?
LG – É uma bebé igual às outras. Neste momento tenho de ter mais atenção à educação dela porque às vezes começa a portar-se um bocadinho mais mal, a fazer coisas para levar-me ao limite e a testar-me. Mas é muito meiguinha e tem a personalidade dela. Desde pequenina que eu vi que ela tem uma personalidade forte.
IA – Ela está a passar aquela fase normal do “meu”. É tudo meu. Isto é meu, meu e meu. São aquelas fases normais da crianças. Ela é uma bebé fantástica.
O Isaac fala com muito carinho da Matilde. Como é a vossa relação?
IA – Tenho uma relação muito boa com ela. É filha da Lúcia e gosto muito, muito dela. Tento contribuir para tudo, para a educação e adoro brincar com ela.
LG- A Matilde também puxa muito por ele e por toda a família, e é impossível não gostar dela. Ela é muito “gozona”.
Se calhar ainda é um pouco cedo, mas gostavam de ter filhos?
IA – Claro que queremos, mas mais tarde. Não é para agora.
Ela desperta-lhe o instinto paternal?
IA – É lógico que fico com vontade e é um desejo que tenho de há muito tempo. Mas para já temos a Matilde, que eu vejo também como minha filha. É filha da Lúcia e eu vivo com a Lúcia, mas temos agora de nos concentrar nela que vai passar agora umas fases em que é preciso ter atenção na educação. Mas mais tarde, quando a Matilde for maiorzinha, quem sabe…
Vê no Isaac um bom pai?
LG– Sim. Vi desde a primeira vez que ele esteve comigo e brincou com a Matilde. Isso está na educação que as pessoas recebem e ele também tem irmãos pequeninos. De certeza absoluta que vai ser um bom pai.
Foi publicado que estaria nos vossos planos casar. Isso é verdade?
IA – Foram buscar essa ideia quando nos viram na Moda Lisboa com as alianças. Foi uma troca que fizemos, porque temos uma relação, mas não tem nada a ver com casamento. Não vou dizer que ainda não pensamos nisso, porque todos os casais pensam, mas também não é para já. E quando for será uma coisa pequenina, para alguns amigos e família.
A Lúcia gostava de casar outra vez?
LG – Eu saí de um divórcio, mas nunca sabemos o que é que vai acontecer no futuro, senão as pessoas não se casavam. Neste momento estou focada nele e na Matilde, em divertir-me ao máximo, viajar, trabalhar e entre os três dividirmos o nosso tempo com brincadeiras. Mas, quem sabe, se um dia o Isaac me pedir em casamento ou estivermos decidos a casar, casamos. Não é o facto de eu já me ter casado que vai influenciar o meu segundo casamento. Antigamente é que se vivia nesse preconceito.
Estão juntos há cerca de sete meses. Como é que tudo começou?
IA – Foi o que eu já disse a alguns amigos meus e é verdade. Quando dei por mim já estava no meio da relação. Aconteceu tudo muito rápido e depressa, e é muito bom quando as coisas acontecem assim. Quando não é nada planeado. Aconteceu!
LG– O Isaac andava atrás de mim e não parava de me mandar mensagens.
Conheceram-se no mundo da moda?
IA – Sim, já tinhamos feito alguns desfiles juntos e conhecemo-nos um bocadinho melhor num jogo de futebol do Benfica. E foi aí.
Que características é que mais apreciam mais um no outro?
LG– Acho que somos os dois muito iguais. Quando damos por nós e vemos que há coisas que fazemos e que gostamos, e que a outra pessoa também gosta e faz sem nos darmos conta, isso também se junta ao amor. Brincamos muito um com outro.
A Lúcia tem 28 e o Isaac 21. Como gerem a diferença de idades? Notam muito?
IA – Eu pessoalmente não noto nada porque sempre convivi com pessoas mais velhas, sempre fui muito precoce, com 14 anos morava sozinho. Os meus relacionamentos sempre foram com pessoas mais velhas.
LG – Não me faz confusão nenhuma, até porque tenho na minha família alguns casos e continuam eternamente juntos. Não é pela idade das pessoas que o amor deve ser julgado. Isso é outro preconceito que as pessoas têm, como o de um homem ser muito mais velho e a mulher muito mais nova. Nós não ligamos nada a isso.
A – E se formos a ver bem, de 21 para 28 não vejo grande diferença sinceramente. Se um tivesse 20 e o outro tivesse 40, se calhar aí era diferente. Mas há muitos casos assim e não quer dizer que não seja amor.
LG– E atenção, uma mulher de 30 anos não é uma mulher velha.
IA – Somos os dois jovens, gostamos das mesmas coisas, não estamos em nenhum choque de gerações, não há nada de anormal.
Como sabem a natureza da vossa relação foi questionada e foi dito que tinham um namoro de fachada. Como reagem a estas afirmações?
IA – Eu só tenho uma palavra a dizer: é inveja. São pessoas invejosas que não estão bem com elas próprias, porque só pode! E têm que andar a falar mal dos outros e eu não consigo perceber porquê. A primeira vez que fomos apanhados fomos tomar o pequeno-almoço à Praia Grande, de Inverno, e ainda disseram que foram coisas combinadas. Nunca na minha vida combinei nada com um fotógrafo ou com uma revista, não está na minha natureza. Há muitas pessoas que fazem isso, que eu conheço. Não consigo perceber, só pode ser inveja. Mas com isso e pessoas dessas eu já lido há muito tempo. E é bom que haja. É sinal de que as coisas estão bem.
Isso magoou a Lúcia?
LG – Não. As coisas nunca são apresentadas pela positiva, é sempre pela negativa. Isaac com uma mulher mais velha, divorciada, etc.
IA – Magoar? Essas notícias fazem-me rir e farto-me de rir.
LG – Uma das coisas que mais me preocupa é a minha família. Não sabem como nós como é que isso funciona. Que há pessoas que enviam e-mails para destruir outras pessoas. E eu acho que em relação a isso não temos de ligar mas sim proteger a família e explicar-lhes isso.
Mas as afirmações iam mais além: sugeriam que o Isaac era homossexual.
IA – Essa história da minha orientação sexual, sinceramente, nunca consegui perceber. Eu já tive quatro ou cinco namoradas e tenho que as mostrar? Preciso de as mostrar? Isso tem a ver com a minha orientação sexual? Quer dizer, eu não gosto de me expor, é a minha vida e por não expor nem nunca ter mostrado ninguém põem em causa a minha orientação sexual? Isso é burrice. São pessoas burras. Mas como há muitas pessoas burras por aí a mim já não me faz confusão e farto-me de rir. Levo isto para a brincadeira porque tenho de levar para esse lado.
Já conhecem as famílias um do outro. Pelo que sei, a Lúcia foi bem recebida.
IA – Sim. Acho que temos famílias muito parecidas. Tanto a família da Lúcia como a minha família são muito divertidas e acolhedoras. Gosto muito dos pais da Lúcia, receberam-me muito bem em casa. Estou mesmo muito contente com os meus sogros.
LG – Fui bem recebida pela família. Foram todos especiais e acolhedores para mim e para a Matilde. Gosto muito da mãe do Isaac e da avó. A mãe do Isaac é nova e vamos às compras.
Na novela Deixa Que Te Leve, o Isaac fez uma personagem marcante, o Manuel Carrapiço. Este papel foi uma viragem na sua carreira enquanto actor?
IA – Deu-me uma visão completamente diferente da representação. Até agora tinha apanhado personagens em que podia aproveitar muita coisa da minha pessoa; esta foi uma personagem que eu tive de contruir de raíz, em que tudo o que ele faz nada tem a ver comigo. Foi uma personagem muito gira de se contruir, tive de dar muito de mim, mas foi um trabalho que me deu muito prazer do início ao fim.
A Lúcia também esteve a tirar um curso de Representação.
LG – Tirei um cruso com vários colegas meus na Plural, foi um workshop de três meses. Foi uma experiência que a agência me disse para fazer e que eu adorei. Mas o que eu mais gosto de fazer é reportagem e apresentação.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: D.R. ; Agradecimentos: Disneyland Paris e Air France
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