Conselho de Ministros anunciou este sábado à noite as medidas para o novo estado de emergência, que entra em vigor a partir desta segunda-feira, 9 de novembro. Desde o recolher obrigatório ao controlo da temperatura, saiba o que vai mudar nas próximas semanas.
As medidas aplicam-se a todo o país, mas as mais restritivas incidem sobre 121 concelhos de elevado risco.
- Durante os dias úteis, o recolher obrigatório vigora entre as 23h00 e as 5h00 e ao fim-de-semana, nos próximos dois (14/15 e 21/ 22) entre as 13h e as 5 horas da manhã.
- Durante o período de recolhimento obrigatório, a restauração nos 121 concelhos terá de estar fechada, mas poderá funcionar em modo take-away.
“Temos a nítida noção que o convívio social tem um contributo muito importante para as situações de contágio e que esse convívio ocorre no horário pós-laboral”, justificou António Costa.
- O estado de emergência permite ainda o controlo da temperatura no acesso aos edifícios e a realização de testes de diagnóstico em instituições não só os que demoram algumas horas como os mais rápidos.
Controlo de temperatura corporal no acesso a: Locais de trabalho; Estabelecimentos de ensino; Meios de transporte; Espaços comerciais, culturais e desportivos
- Prevemos a possibilidade de ser exigido a realização de testes rápidos no acesso à saúde, estabelecimentos de ensino, lares, entradas e saídas do território nacional, seja por via aérea ou marítima, estabelecimentos prisionais e ainda outros locais que venham a ser definidos”, disse.
O primeiro-ministro disse que o incumprimento do recolher obrigatório não é “uma questão penal”, mas garantiu que os cidadãos que não o cumprirem serão conduzidos pelas autoridades às suas residências.
O estado de emergência inicia-se às zero horas de domingo e termina às 23.59 de 23 de novembro. Tem a duração de 15 dias, mas pode ser renovado.
“Natal o mais normal possível”
Em relação às escolas, o primeiro-ministro voltou a dizer que não quer ver encerradas, pois representarão apenas 3% dos contágios. O contexto laboral é responsável por 12% dos casos, seguindo-se os lares, com 8% dos casos de contágio. A percentagem mais reduzida identificada diz respeito aos serviços de saúde, com 1% dos casos.
António Costa voltou a fazer insistentes apelos à responsabilidade individual. “Esta é a fase em que temos de fazer este esforço. É agora e não mais tarde, como disse o Presidente da República, é neste esforço de novembro que vamos ganhar dezembro e a expectativa de tenros o Natal o mais normal possível”, insistiu.
Ou seja: “Estamos a falar dos próximos dois fins de semana, se todos cumprirmos estritamente estas medidas nós seguramente conseguimos achatar esta curva, controlar a pandemia.”
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Foto: reprodução Instagram
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