Inicialmente, Iñaki Urdangarín foi condenado a 6 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de fraude fiscal, tráfico de influências, desvio de dinheiros públicos e branqueamento de capitais através do Instituto Nóos.
Agora, mais de um ano depois da defesa ter recorrido da sentença, o Supremo Tribunal decidiu baixar a pena e o cunhado do rei Felipe VI de Espanha deverá cumprir 5 anos e 10 meses de prisão. Urdangarin deve pagar, ainda, um montante que ultrapassa 1 milhão de euros, somando as multas e a indemnização a que foi condenado.
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Esta redução deve-se à absolvição do marido da Infanta Cristina no crime de falsificação de documento público cometido por funcionário, uma vez que o seu envolvimento não ficou provado.
Caberá agora ao tribunal de Palma de Maiorca comunicar a Iñaki Urdangarín a data em que deverá apresentar-se na prisão, sendo que a lei prevê um prazo de 10 dias a partir da leitura da sentença. No entanto, a defesa de Urdangarín poderá ainda recorrer desta decisão ao Tribunal Constitucional.
Infanta ‘excluida’ da família real
A casa real tentou manter-se afastada de toda esta polémica. Ainda no tempo em que o rei era Juan Carlos, a Infanta Cristina deixou de participar nos atos oficiais. A filha dos reis eméritos vendeu, ainda, a casa em Barcelona e mudou-se para Genébra, na Suiça, com o marido e os quatro filhos, Juan Valentín, de 18 anos, Pablo Nicolás, de 17, Miguel, de 15, e Irene, de 12.
Quando Juan Carlos abdicou do trono a favor do filho, em 2014, Felipe VI, decidiu retirar à irmã e ao cunhado o título de duques de Palma, devido ao envolvimento neste processo.
Fotos: Reuters
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