Terminadas as gravações de I Love It, da TVI, o balanço não podia ser melhor. Olívia Ortiz, de 27 anos, não só agarrou a 100 por cento o primeiro papel de continuidade no ecrã, como encontrou o amor ao lado de Daniel Poças. A viver uma fase feliz, a atriz foi a cara da discoteca T Club, na Quinta do Lago, no Algarve, durante o verão, e agora está a gravar Mulheres, na TVI.
VIP – A Olívia é um daqueles casos em que o trabalho também lhe trouxe o amor…
Olívia Ortiz – Sim, eu conheci o meu namorado na festa da Nova Era Beach Party. Na altura, estava a trabalhar no programa Guest List, da TVI, e tive de entrevistá-lo. Ele pertence aos FUNKyou2 e, quando os entrevistei, ele foi muito simpático, mas não passou disso. Mais tarde, eu gravava o I Love It, onde era Helena, uma DJ, e propus-lhe uma colaboração numas cenas que gravámos no Happy Holi Festival das Cores. A Helena acabou por tocar na cabine com eles. Gravámos a tarde toda e foi a partir daí que nos fomos aproximando e conhecendo melhor. É giro quando se misturam as duas coisas.
Esperava encontrar o amor em trabalho?
Não, eu sou muito focada e não deixo muito espaço para outras coisas. Nessa situação, na altura, nem me apercebi. O amor é mais bonito que a paixão neste sentido: a paixão deixa-nos um pouco cegos. No meu caso, com o Daniel, tivemos uma ligação pessoal que ultrapassou a atração. Eu apercebi-me de que conseguíamos falar durante horas numa chamada no skype. Ele transmite-me boas coisas e é isso que eu quero na minha vida. Ele tem feito de mim uma pessoa melhor.
Portanto, vocês complementam-se?
Sim, sem dúvida. Nós temos profissões muito diferentes, mas que, ao mesmo tempo, são fáceis de compreender. Ambas têm que ver com arte e exposição pública. Ajudamo-nos mutuamente.
Não deve ser fácil arranjar tempo para namorar com as vossas vidas.
Não é, mas tenho muita sorte por ele ter a profissão que tem. Fora as deslocações, ele trabalha em casa, tem o estúdio lá, o que faz com que passemos muito tempo juntos quando não estou a gravar. Ao fim-de-semana, posso acompanhá-lo nos concertos e acabo também por me divertir.
São fãs do trabalho um do outro?
Ele é um dos meus maiores apoios, pois eu sou extremamente insegura e questiono muito se é isto que devo fazer, ou não. O Daniel está sempre a dizer-me que esta é a minha vocação, que estou no caminho certo. Ao mesmo tempo, quando olho para ele na cabine, fico muito orgulhosa. Sou mega fã do trabalho dele.
Ele compreende a sua profissão até quando a namorada tem de andar aos beijos com outras pessoas?
(risos) É muito engraçado. A Helena teve um percurso um bocadinho selvagem e rebelde, e ele, no início, brincava e dizia que tinha de ir buscar a agenda para apontar quantos é que eu beijava no episódio daquele dia. Mas era brincadeira, ele sabe perfeitamente que é o meu trabalho. A Helena era a minha personagem e ele ajudou-me a defendê-la. Nós conversamos muito sobre tudo.
Além de ser feminina o que a define mais?
Sou divertida, adoro comunicar, sou muitas vezes a entertainer do grupo. Também adoro estar sozinha em casa, a ouvir música, a ler. Sou muito determinada, não desisto.
E esta não é uma profissão fácil…
Desde muito nova, as pessoas diziam que eu era ‘papa-concursos’. Mas eu não me importo. As pessoas questionam, de cada vez que há um casting aberto, se me devo expor. Eu digo sempre que sim. Se eu merecer, passo.
Sempre quis ser atriz?
Não. Eu tirei uma licenciatura em fisioterapia e foi para isso que estudei a minha vida toda. Na altura dos Morangos com Açúcar convidaram-me para fazer o casting. Fiz por curiosidade, porque era fã da série. Passei ao workshop, mas não fiquei no elenco. Mas o bichinho nasceu. Acabei o curso, inscrevi-me na L’ Agence, fiz publicidade e, a partir daí, as coisas têm progredido aos pouquinhos. Agora, estou a gravar a novela da TVI, Mulheres.
Fale-me um pouco dessa personagem.
É a Liliana Neves, é ingénua e simpática. Comecei a gravar há três semanas. A Liliana vem de um meio rural para Lisboa à procura de emprego.
Começou a gravar Mulheres ainda era relações-públicas do T Club. Como correu?
Muito bem. Receberam-me muito bem. Estou a dar a voz aos anúncios do T Club na rádio e na televisão. Nunca tinha feito e é muito giro. Eu não tenho nada o registo noctívago, apesar de ter feito o Guest List. Aceitei dar a cara pelo T Club porque é uma casa elegante e com requinte.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Paula Alveno
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