É um dos rostos mais queridos da televisão portuguesa. Longe do pequeno ecrã desde 2012, ano em que se reformou, Eládio Clímaco esteve no «Alta Definição», da SIC e, a Daniel Oliveira, explicou as consequências do afastamento do pequeno ecrã.
«Estou com uma depressão. Começou a aparecer esta doença, agora», afirma. «É complicado. Estou a fazer tratamentos com um psiquiatra, que me receita algumas coisas boas. Estou a tentar retirar alguns medicamentos, que me causam perda de memória, e a substituir por outros».
O apresentador de 76 anos explicou ainda que o afastamento daquela que sempre foi a sua grande paixão, a televisão, matou uma parte de si.
«Não me roubaram a alegria de viver, roubaram-me o prazer de viver. Não partilho estas dores com ninguém».
O afastamento da Eurovisão
Durante quatro décadas, entre 1976 e 2006, Eládio Clímaco esteve associado quer ao Festival da Canção quer à Eurovisão. No programa da SIC, o apresentador revela porque é que foi, em 2006, definitivamente afastado dos comentários do Festival Eurovisão da Canção.
«Eu disse na cabine [de comentários] que os Lordi, que eram uns monstros, umas coisas esquisitas, eram efeitos técnicos e que a canção não existia. No fim, lá ganham os monstros, dou a mão à palmatória. Os produtores acharam que eu não devia ter opinado em relação a quem tinha ganhado. Nunca mais fui fazer a Eurovisão. Fiquei triste», revela.
Fotos: Arquivo Impala
Siga a Revista VIP no Instagram