Com a chegada do bom tempo e do calor chegam as noites longas de verão, com festas e eventos que podem durar a noite toda. E os responsáveis por pôr música são conceituados DJs. Kura, por exemplo, é o DJ português mais famoso do momento e o que tem melhor classificação no “raking” mundial. A VIP esteve à conversa com Hugo Tabaco, Eddie Ferrer e DJ Ride.
Para Hugo Tabaco, que começou a sua carreira em 1992, com apenas 17 anos, para pôr música é preciso ter queda, como para jogar futebol. “Para ser-se DJ é preciso ter-se a sensibilidade da música, é preciso saber pôr as pessoas a dançar”, defende.
Eddie Ferrer, que começou a pôr música com 18 anos, diz que, apesar de ter presente o gosto da música, não sonhava ser DJ. Quanto ao facto de muitos jovens sonharem seguir esta carreira, afirma: “Acima de tudo, é preciso ter talento, ter uma grande força de vontade e trabalhar imenso, porque é um caminho muito complicado e a concorrência é enorme. O mercado também não é propriamente fácil”, refere o enteado do treinador de futebol Jesualdo Ferreira.
Com 17 anos, DJ Ride comprou o primeiro gira-discos e a mesa de mistura. “O principal é gostar-se de música. Ter um conhecimento vasto de vários estilos da História e a evolução da música ao longo dos anos, bons conhecimentos técnicos, bom ouvido e equipamento em casa para poderem treinar”, são os conselhos deste DJ.
Figuras públicas que são DJs
No entanto, a par dos DJs nacionais de referência que estão nos “rankings mundiais, há fíguras públicas que também se dedicam à arte das pistas de dança, como Isabel Figueira, Rita Mendes e Rúben da Cruz.
Para Isabel Figueira, tudo começou quando apresentava o “Top +”. “Recebi um convite de uma escola para DJs que estavam à procura de formar profissionais para o mercado. Não havia no mercado muitas pessoas a apresentar e a pôr música”, contou a apresentadora.
Rita Mendes já tinha o gosto da música, porque fazia rádio na Nova era e na Antena 3, e fazia umas coisas na área das pistas de dança, por brincadeira, mas foi quando aprendeu com o Diego Miranda que tudo ficou mais sério. “Foi em 2006 que o Diego me desafiou para aprender a fazer isto a sério. Na altura quase não havia raparigas a pôr música.
Rúben da Cruz recorda-se de ter desde sempre o bichinho da música. “Comecei a fazer os meus eventos em 2010. Já trabalhei com DJs e artistas internacionais e sempre tive uma leitura de pista. No ano de 2015 comecei a aprender a tocar e tirei o meu curso de DJ, e comecei a pôr música tanto em Portugal como no estrangeiro”, diz o empresário,
Texto: Mário Rui Domingues Fotos: Impala e DR
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