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“É gratificante ver o meu filho crescer”, diz JOSÉ FIDALGO

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Entre vários trabalhos, JOSÉ FIDALGO confessa que corre para a família para matar saudades
Acaba de ter uma participação especial na novela “Laços de Sangue”, está em cartaz com o filme português “Os Marginais” e participa na nova série da RTP, “A Maternidade”, que está prestes a estrear. José Fidalgo não se pode queixar de falta de trabalho.

Sáb, 09/10/2010 - 23:00

Acaba de ter uma participação especial na novela Laços de Sangue, está em cartaz com o filme português Os Marginais e participa na nova série da RTP, A Maternidade, que está prestes a estrear. José Fidalgo não se pode queixar de falta de trabalho e fica muito feliz por ter conseguido um lugar de destaque na ficção nacional. O único lado negativo é não poder estar tanto tempo como gostaria com o filho, Lourenço, que está quase a fazer um ano, e com a mulher, Fernanda Marinho, que continua a viver em Fafe. Em entrevista à VIP, revela as suas expectativas sobre o filme e a estreia do seu mais recente papel, mantendo-se reservado quanto à sua vida familiar, como tem sido seu hábito.

VIP – Como surgiu o convite para Os Marginais?
José Fidalgo – O convite passou pelo Hugo Diogo, que me tinha visto numa novela e gostou de certas atitudes que eu entreguei às personagens. Perguntou-me se queria abraçar este projecto, com as condicionantes que existiam, e como gostei da história, aceitei. Trata da relação entre dois irmãos e um triângulo amoroso. Existe um quarto protagonista, que eu considero quase um personagem, que é a envolvência da história. Os locais, o estilo de vida, a marginalidade em que vivem, com as lutas de rua, os combates de cães, as corridas de carros.

Mas filmaram muitas cenas de luta, de corridas, ou são precisamente essas as condicionantes a que se refere?
Não envolve tantas como nós queríamos, por questões de tempo e de dinheiro. Houve sequências que não foram filmadas porque já não havia financiamento. Ter mais um mês seria o ideal.

Não pratica desportos de combate. Como filmaram essas cenas? Recorreram a duplos ou recebeu alguns pontapés mal direccionados?
Foram-me dadas algumas bases. Eu tenho alguma noção de stage combat, mas da mesma maneira que não podiam ensinar-me a lutar em meia dúzia de horas, eu também não podia ensinar-lhes como se faz um golpe fingido, portanto, na altura, fiquei um bocado machucado. 

Está quase a estrear Maternidade. Gostou do projecto?
Sem exagero, foi uma das melhores séries em que participei até hoje, graças à equipa e por causa dos actores. Estes 13 episódios iniciais focaram mais os casos clínicos. Acho que os personagens fixos dariam uma óptima segunda temporada, gostava muito.

As filmagens duraram mês e meio. É difícil lidar com as saudades da família, quando se ausenta de casa durante tanto tempo?
É muito difícil lidar com a distância. É a vida, o que se pode fazer? Cada um tem a sua profissão e existem consequências. E embora essa parte me custe muito, é um mal necessário. Em prol do meu futuro e em prol do futuro do Lourenço e da família, também. Mas vou a correr para casa sempre que posso e compenso-os quando estou lá.

E o Lourenço, já anda?
Ainda não. Mas já está muito grande, já se quer pôr de pé. Deve ser apenas uma questão de semanas para começar a andar. É muito gratificante ver a evolução dele, vê-lo crescer… é muito gratificante ser pai.

Já começa a chamar por si?
Não, às vezes articula uns sons, nós achamos que é "mamã" e "papá", mas sinceramente, acho que ainda não!

Foram à praia com ele este Verão?
Sim, claro, ele veio connosco de férias, levámo-lo à praia. Gostou muito.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Nuno Moreira 

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