Diogo Ribeiro
Tudo sobre o novo prodígio da natação: perdeu o pai aos 4 anos e cumpriu desejo da mãe

Nacional

Diogo Ribeiro entra para a história da natação portuguesa e diz até já às redes sociais para se concentrar nas provas que irá disputar.

Ter, 25/07/2023 - 12:30

Diogo Ribeiro é o nome do momento em Portugal. Afinal, o jovem nadador, de apenas 18 anos, acaba de entrar para a história da natação portuguesa. Tudo graças à conquista da medalha de prata nos 50 metros mariposa nos mundiais que estão a decorrer em Fukuoka, no Japão.

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O atleta do Benfica é apenas o terceiro português a participar numa final de um campeonato do mundo de piscina longa e o primeiro a sair medalhado. Sendo que ainda bateu o recorde nacional de 22,80s na prova em questão. E numa era virtual, Diogo Ribeiro opta por afastar-se das redes sociais. Algo que fez questão de explicar.

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“Obrigado pelo apoio incondicional. Estarei ausente das redes sociais até ao final do campeonato”, começa por escrever. “Como devem imaginar estou muito feliz por ter conseguido esta medalha para Portugal. Foram e serão dias de muita emoção. Acima de tudo quero estar concentrado para conseguir competir ao meu melhor nas próximas provas. Desta forma, em conjunto com a minha equipa técnica, decidimos que não irei fazer entrevistas até ao final do Campeonato do Mundo”, prossegue. “Orgulho em ser português”, destaca. Deixando agradecimentos à família, amigos, equipa técnica, comité olímpico português, patrocinadores e Benfica.

Perdeu o pai aos quatro anos

A medalha de prata nos mundiais é apenas o momento de destaque mais recente de uma carreira que se antevê brilhante. Em apenas dois anos, Diogo Ribeiro conta com quatro medalhas de ouro. Mais três de prata e ainda uma de bronze. Sem esquecer os 16 recordes absolutos. Escreve A Bola que desde cedo que Diogo Ribeiro é presença assídua nas piscinas. Algo que começou por fazer ao acompanhar a irmã mais velha. A natação passou a ser um hábito quase diário depois de ter perdido o pai, quando tinha apenas quatro anos. Algo que, escreve o jornal, foi um desejo da mãe, de modo a que estivesse ocupado e ficasse mais concentrado.