Patrícia Carmona abriu o coração para falar do filho com Manuel Luís Goucha. Um dia após o julgamento, no qual Diogo Carmona foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa, a mãe desabafou sobre aquele que é um dos períodos mais negros da sua vida, numa entrevista gravada anteriormente à sessão no tribunal, esta segunda-feira, 22 de junho.
Até agora, Patrícia Carmona sempre optou pelo silêncio. Esta terça-feira, 23 de junho, um dia após o julgamento, a mãe do ator decidiu conversar com o apresentador do Você na TV! e explicou-lhe que nunca tinha querido falar porque «a nossa vida só a nós nos diz respeito». Mas não só. «O Diogo não assume, mas infelizmente tem um problema de saúde [um quadro psicótico, acrescentou Manuel Luís Goucha] e é diagnosticado. Expor-me e falar sobre todas essas coisas pode não ser bom para o Diogo.»
Confrontada com as acusações de roubo feitas pelo filho, Patrícia Carmona reagiu: «Neste momento o que se sente é cansaço. Ao princípio é um choque, depois as coisas vão tendo outro impacto na nossa vida. Mas são feridas que jamais vão ser saradas.»
«Pensou que teria emenda, esta relação tão degradada, quando ele em outubro do ano passado, teve o acidente e acaba por ver o pé amputado?», perguntou-lhe o apresentador. Patrícia revelou que, fisicamente, existiu uma reaproximação. «Ele estava com uma ordem de afastamento há três dias, por ordem do tribunal, devido à situação de violência doméstica.» Como tal, a progenitora pediu uma autorização para o poder acompanhar. «Naquele momento o que se pensa é que vou continuar a fazer aquilo que sempre fiz.»
Como mãe, Patrícia Carmona nunca conseguiu afastar-se do filho, aceitando-o a viver em sua casa e sustentando-o. «Com muito jogo, com muita manipulação da parte dele. Faz parte da doença e da personalidade dele. Não é uma doença que o Diogo tem, é um distúrbio de personalidade e, infelizmente, na lei não é considerado uma doença. Daí não conseguirmos que o Diogo seja acompanhado sem ser por vontade dele.»
«Se calhar foi um excesso de mimo tentei compensar a ausência do pai»
E como é que tudo começou? Patrícia Carmona confidenciou que o filho foi acompanhado «desde os cinco anos, em pedopsiquiatria». Desde cedo que o menino, hoje homem de 22 anos de idade, apresentou comportamentos como «birras» e «virar-se contra» a mãe. «Se calhar foi um excesso de mimo e, se calhar, tentei compensar a ausência do pai», confessou.
«Eu perdi tudo. Quando se chega a um ponto de agressão física por parte de um filho… Eu não quero ver o meu filho preso, o meu filho não é um criminoso. Agrediu-me, agrediu a minha mãe, ameaçou-nos de morte. Eu não digo isto com leveza, mas o meu cansaço é tão grande e o que eu preciso agora é de chegar ao fim disto e saber que ele vai ficar bem de alguma forma», declarou.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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