Diogo Amaral espantou todos quando esteve em “casa” de Cristina Ferreira e assumiu ter um problema de adição de drogas. À VIP, o ator da SIC revela que quando saiu da clínica de reabilitação escocesa (onde esteve) vinha com a certeza que iria revelar em público o seu problema.
«Eu decidi compartilhar a minha história porque prometi a um a amigo que conheci na clínica de desintoxicação. Ele mostrou-me a importância das figuras públicas revelarem a sua realidade porque é uma maneira de ajudar outras pessoas que estão a passar pela mesma situação. Enquanto figura pública se puder ajudar outras pessoas, isso dá-me muito prazer.»
Também é verdade que esta atitude faz parte do processo de reabilitação. O ator da SIC está a seguir o programa dos 12 passos, que nasceu nos EUA, em 1935. No oitavo ponto desta lista pode ler-se que o doente em tratamento deve elaborar uma lista de todas as pessoas que tenha prejudicado, seguindo-se de uma predisposição para pedir desculpas a todas elas.
«Era muito provável que uma confissão destas denegrisse a minha imagem»
Apesar de ter tomado a decisão de revelar a sua luta contra as drogas em público, Diogo Amaral não sabia como, nem quando, o iria fazer. Resolveu tudo na noite do dia 3 de julho, uma vez que sabia que no dia a seguir iria ao Programa da Cristina. Comunicou exclusivamente à namorada, Jessica Athayde, apanhando todos de surpresa. Esteve nervoso durante todo o programa em que fez a maior confissão da sua vida. «Fui muito acarinhado por todos. Era muito provável que uma confissão destas denegrisse a minha imagem e que tenha consequências negativas, mas, por enquanto, tudo corre bem», diz. Diogo Amaral, que também contou com o apoio da progenitora. «A minha mãe apoiou-me depois da confissão. Os meus pais apoiam-me em tudo o que faço. Ou quase tudo (risos). Nem tanto ao mar, nem tanto à Terra.»
Mesmo depois de ter feito uma revelação bombástica, o ator não se escondeu de ninguém, muito menos do grande público. Apenas dois dias depois de surpreender toda a gente, apareceu no Festival de Comida do Continente, no Parque da Cidade do Porto, de óculos de sol (acessório que nunca tirou enquanto permaneceu na área VIP do recinto), e todos lhe quiseram dar um grande abraço. «É muito bom e muito reconfortante quando as pessoas perdem um minuto da sua vida e fazem questão de me dar um abraço. Isso é muito bom para mim, e igualmente muito importante», finaliza.
Texto: Emanuel Rodrigues; Fotos: DR e Impala
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