Dino D’Santiago esteve à conversa com Daniel Oliveira. Sem tabus, o cantor falou da sua infância em que achava que era feliz, das dificuldades por que passou e da pobreza extrema em que viveu. Dino D’Santiago recordou ainda como ganhava 50 escudos (0,25 cêntimos) a desenhar Sandokan, o início de carreira e o nascimento do filho, Lucas, de quase dois anos, fruto da relação com Rafaela Rosa de Sousa.
O músico recorda as condições adversas em que cresceu, num bairro pobre de Quarteira, Algarve. “As nossas roupas tinham as marcas do xixi ou das fezes dos ratos… as baratas cresciam no meio das nossas roupas, havia várias osgas… E aí tu começas a sentir que não é justo um ser humano crescer nessas condições e questionas: isto é Portugal?”, revela o autor de Badiu.
O cantor conta ainda que nunca teve vergonha, até porque era a sua realidade e de todos os seus vizinhos, até as suas roupas ficarem manchadas de xixi de ratos e as mesmas não saírem.
Dino D’Santiago faz terapia desde que o filho nasceu
A música sempre esteve presente na vida do cantor e desde pequeno que cantava com os irmãos. Fez parte dos Expensive Soul, mas decidiu seguir uma carreira a solo inspirado na história de amor do irmão e cunhada que tiveram uma filha quando já nada o fazia prever.
O cantor assume que desde que Lucas nasceu que passou a ter medos e que começou a fazer terapia para se conseguir conhecer melhor, resolver alguns traumas de infância e poder dar a educação que quer ao filho.
Dino D’Santiago é hoje um artista de sucesso, dá cartas no palco e é um dos jurados do The Voice Portugal, RTP1.
Texto: Ana Lúcia Sousa
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