O caso Diana Fialho tem, agora, novos dados. O militar da GNR, responsável pelo projeto Escola Segura que patrulhava a instituição letiva que Diana Fialho frequentava, vem agora revelar novos dados sobre a infância da mulher acusada de matar a mãe adotiva. Em declarações ao Correio da Manhã, António Fernandes indica que Diana Fialho fora violentamente agredida desde os 6 anos. O militar, que sinalizou a situação, conta também que pediu à mãe biológica de Diana para ficar com ela, mas Ângela Rodrigues recusou.
«Quando percebi que Diana era agredida fui à procura da mãe (…) contei-lhe que ela [Diana] aparecia sempre marcada na escola. Pedi-lhe para ficar com a filha, mas ela disse-me ‘o meu homem não a quer’», afirmou o homem à publicação.
«Andou aos pontapés»
António Fernandes acredita que foram as sucessivas rejeições por parte da família que marcaram o futuro de Diana Fialho. «Quando foi adotada pela professora do Montijo, ela deve ter olhado para trás e percebido o que lhe tinha acontecido», começou por dizer. «Andou aos pontapés: primeiro a mãe, depois a irmã, a madrinha, uns amigos», sustentou o militar.
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