Diana Chaves, 37 anos, esteve esta tarde, na SIC, à conversa com Júlia Pinheiro e recordou o dia em que perdeu a mãe, em 1992, que lutava contra um cancro. A atriz tinha na altura 11 anos.
Diana e as irmãs, Sara a mais nova e Petra, a mais velha, foram criadas pelo pai, Carlos Quintela Chaves. «Eu não cresci com uma mãe, não tenho o termo de comparação. Sofri porque não tinha a minha mãe, mas eu não sei o que é ter tido. Sei que tive muito amor, muita atenção. Eu tive tudo da minha avó, das minhas tias…. Esse amor nunca me faltou», afirma.
Mãe de Diana morreu com 37 anos, idade atual da atriz
A mãe da atriz morreu com 37 anos, a mesma idade que Diana tem neste momento. «Isto às vezes pode ser muito traumático, segundo os psicólogos, há um medo que depois de sermos mães isto volte a acontecer, o de deixar os nossos filhos completamente desamparados como nós ficámos», partilha, completando o raciocínio.
«Uma vez perguntaram-me se eu tinha esse medo. Eu respondi que não, porque se isso acontecesse eu sei que a Pilar (7 anos) ia ter muito amor à volta dela. Tem o César, o meu pai… Porque eu consegui ser feliz na mesma, tive imenso amor, essa é a prova de que eu superei», acrescenta.
Apesar de ter superado a morte da mãe, Diana salienta que deixou de ser crente. «Na altura eu perguntava se Deus existia. Eu pedia muito a Deus para que a minha mãe ficasse boa. Rezava todas as noites para que ela ficasse curada. Lembro-me muitas vezes de pedir e Deus não me ouviu. Ainda hoje a minha sogra diz-me «se Deus quiser e eu respondo ‘se Deus quiser não, se eu quiser’» , se calhar é aqui que se nota um bocadinho alguma revolta.
«Quando fui ao hospital eu percebi que era a última vez…»
Diana Chaves tem bem presente o dia em que recebeu a notícia. «Estávamos em casa, eu, a minha avó, a minha tia da parte da minha mãe e a minha prima. A Sara era muito pequenina e a Petra estava fora. Foi a minha prima que me disse», conta a atriz, fazendo uma pausa.
«Fui tomada pela tristeza, eu tinha alguma noção que podia acontecer, eu sabia que… Quando fui ao hospital eu percebi que era a última vez… mas lembro-me que foi uma tristeza avassaladora e também tive alguma revolta. Não me corroeu, o amor consegue dar a volta a tudo. E se há coisa que nunca me faltou foi amor», sublinha, terminado:
«Ainda hoje sinto o cheiro da minha mãe. Tenho muitas memórias olfativas, eu era tão pequenina que me lembro.»
Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução redes sociais
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