“Qual próximo passo? É ir daqui para a Malveira”, brincou Cristina Ferreira quando questionada pela VIP sobre a atual situação da petição online lançada pela própria no final do mês de novembro e que pretende discutir o ódio e a agressão gratuita que acontece na Internet. Brincadeiras à parte, a apresentadora foi clara quanto ao que irá acontecer ao documento que já reúne o número de assinaturas mínimas necessárias para que o tema ser levado à Assembleia da República.
“A petição já foi entregue e, portanto, agora seguimos os passos legais. Quando formos chamados à Assembleia [da República] iremos.”, disse a atual Diretora de Entretenimento e Ficção da estação de Queluz de Baixo, à nossa publicação, no final da emissão especial “Noite de Cristina”. O programa, exibido uma última vez este sábado, 29 de dezembro, foi pautado por momentos de muita gargalhada e uma situação de tensão.
Petição tem mais de 50 mil assinaturas
No passado dia 28 de novembro, Cristina Ferreira foi ao “Jornal das 8”, da TVI, para participar num debate sobre o cyberbullying, tema este abordado no seu mais recente livro “Pra Cima de Puta”. Na sequência da sua aparição no espaço informativo da estação de Queluz de Baixo, a apresentadora sugeriu que fosse lançada uma petição para que o tema fosse debatido na Assembleia da República. Pouco mais de duas horas após o rosto da TVI ter disponibilizado o link para aceder à página, a petição online contava já 17 mil assinaturas. Mais 13 mil assinaturas do que as necessárias para que esta seja levada ao Plenário.
Até ao momento da publicação deste artigo, a petição conta já com mais de 50 mil asssinatura.
Dinheiro da venda do livro vão para associações
Ainda durante a sua presença, Cristina Ferreira garantiu a José Alberto Carvalho que as receitas do livro serão entregas a associações que combatem o cyberbullying. “Qualquer euro que este livro possa vir a dar, não me será entregue a mim. Será entregue a quem ao meu lado, a partir deste momento, luta pela dignidade de todos os outros e isso é o principal no meio de tudo isto. Estamos a falar daquilo que já está convencionado, não só na nossa constituição, como também na declaração universal dos direitos humanos. Temos todos direito à nossa dignidade, à nossa vida, à nossa privacidade, à nossa vida familiar e isso está ali, não está é aplicado na lei. É preciso fazê-lo”, afirmou na altura.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz e Ana Filipe Silveira; Fotos: Redes Sociais
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