Cristina Ferreira vai ter de pagar 161 mil euros ao fisco. A notícia é avançada pelo jornal Expresso na sua edição impressa desta sexta-feira que revela ainda que o avultado montante diz respeito a retenções na fonte de IRS da sua empresa “Amor Ponto”, referentes aos anos compreendidos entre 2015 e 2018.
A malveirense tentou opor-se ao pagamento deste valor, contudo o pedido não foi aceite pelo tribunal e o valor terá mesmo de ser liquidado pela também acionista da Media Capital, empresa detentora da TVI, no qual desempenha funções de Diretora de Entretenimento e Ficção.
De acordo com a mesma publicação, as despesas encontravam-se associadas à “construção da casa para habitação própria, compras de produtos alimentares e de uso doméstico e de viagens de pessoas estranhas à sociedade [‘Amor Ponto’].
O jornal detido pelo grupo Impresa, dono da SIC, teve ainda acesso à decisão da Autoridade Tributária. No documento consta que a empresa da apresentadora “refugiou-se na notoriedade da sócia-gerente, conhecida figura pública, para afirmar genericamente que quem a acompanhasse nas viagens o faria a título profissional, nomeadamente para tirar fotografias divulgadas nos meios de comunicação social”. Essa defesa apresentada pelos representantes legais de Cristina Ferreira não foi aceite pelo Fisco.
Para além dos 161 mil euros, o rosto da TVI vai ter também de suportar os custos do processo que constam na ordem dos 3672 euros.
SIC pede 20 milhões de indemnização a Cristina Ferreira
Com o regresso de Cristina Ferreira à TVI – depois de uma curta passagem pela SIC – a estação de Paço de Arcos avançou com um processo judicial contra a malveirense. O canal, detido pelo grupo Impresa exige a Cristina Ferreira cerca de 20 milhões de euros por esta ter quebrado unilateralmente o contrato que a ligava ao canal para poder regressar a Queluz de Baixo.
Entrevista por Manuel Luís Goucha, em março deste ano, para o vespertino da TVI, a apresentadora considerou o montante infundado. “Eu não fiz nada que não pudesse ter feito. Há um contrato? Há. Há alíneas nesse contrato que nos permitem, porque, se nós não tivéssemos alíneas que nos permitem sair de alguma forma, viveríamos numa escravatura”, defendeu a anfitriã de “All Together Now” e “Cristina ComVida”.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Sociais
Siga a Revista VIP no Instagram