Cristina Ferreira
“Foi bastante injustiçada”: dono da TVI defende apresentadora

Nacional

Cristina Ferreira regressou à TVI há um ano e, desde então, tem sido alvo de duras críticas e ataques. Mário Ferreira, ‘dono’ da TVI, defende a apresentadora com unhas e dentes.

Qui, 29/07/2021 - 20:20

Cristina Ferreira regressou à TVI há um ano, na sequência de “uma decisão arrojada” da administração do canal que obrigou a “um investimento elevado mas que se está a pagar muito bem”. Quem o diz é Mário Ferreira, o principal acionista da Media Capital, de cujo grupo o canal faz parte, naquelas que são as suas primeiras declarações acerca da Diretora de Entretenimento e Ficção.

Garantindo que “nunca” houve o “pensamento” de que a estação voltaria a liderar assim que a apresentadora regressasse à antena – como, de resto, aconteceu quando se estreou na SIC -, Mário Ferreira recorda que “a TVI e o grupo Media Capital não são a Cristina Ferreira.”

“A Cristina Ferreira é um grande ativo, que estes investidores e este conselho de administração quer proteger e promover. Agora: é um ativo, como são os outros. Pode ser um ativo mais caro. Nós separamos as águas. Pelo facto de ela ser acionista não deixa de ser tratada como o ativo importante que é e a diretora que é. Ela, quando está nas reuniões do conselho de administração, tem de ouvir as críticas, se existirem”, explica, em entrevista à Visão.

O maior ‘patrão’ da dona da TVI lança ainda dados que mostram uma tendência de recuperação do canal no que às audiências diz respeito. “Se fizermos um balanço – e estamos a fazê-lo, como é óbvio –, o nosso prime time, que é onde está o dinheiro da publicidade, subiu muito! E é importante que continue a subir, porque as receitas de publicidade são aquilo que alimenta o negócio e a estação e continuarão bem”, analisa, voltando a garantir: “Nunca tivemos a expectativa de que fosse só entrar e já está.”

Com os administradores “contentes com a decisão” de contratar Cristina Ferreira, Mário Ferreira assegura que não está desiludido com a atuação da malveirense na Direção de Entretenimento e Ficção da TVI. “Claro que não. Estamos desiludidos é com a tentativa, que felizmente está a abrandar, do assassínio de caráter que foi feito à Cristina, pela sua mudança. Na altura havia dois grupos que se uniram contra nós também nesse sentido. Ela foi bastante injustiçada”, defende, não especificando que grupos foram aqueles que, no seu entender, contribuíram para a campanha negra de que fala.

O presidente do Conselho de Administração da Media Capital remata o assunto mostrando-se tranquilo com o percurso que está a ser trilhado pelo canal. “O que é crítico para o projeto, em primeiro lugar, é que as audiências sejam boas. E que tenhamos uma audiência suficiente para que a receita cumpra aquilo que nós esperamos. Não temos um drama da liderança, queremos é fazer uma boa televisão. E sabemos que, ao fazer uma boa televisão, a liderança vem e as audiências e as estatísticas assim o revelarão. Nós não estamos assim tão longe. Será natural”, crê.

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

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