Cristina Ferreira faz balanço do primeiro mês na SIC
«O corpo não quer mais cama…»

Nacional

Realizada com O Programa da Cristina, a apresentadora faz um balanço positivo do primeiro mês de emissões. Refeita da adrenalina inicial, agora, só quer continuar a fazer o melhor.

Qui, 31/01/2019 - 17:20

«Acaba hoje janeiro. Amanhã, será fevereiro e a vida continua. Mas este meu janeiro será, sempre, o mais especial de todos. Esperei-o com ansiedade meses sem conta. Vi-o chegar de repente e desejei que demorasse mais. Mas chegou. Chegou para me marcar eternamente. Sabia que ficaria na minha história. Eu escolhi-o. Mas não sabia que cada um dos dias deste primeiro mês de 2019, seria um recomeço», começa por salientar Cristina Ferreira, num texto de reflexão. O ano de 2019 começou da melhor forma e a apresentadora reconhece as dádivas.

«A 7 marquei no calendário o dia zero. Mas todos têm sido assim. Como se o dia de ontem não tivesse existido. Acordo às 5 todos os dias. O corpo não quer mais cama. Guarda dentro muitas histórias e memórias.»

E vem a descrição de um dia de trabalho. O sucesso contrói-se (bem) cedo. «Às 7 chego a Carnaxide. Chego de noite. Os rostos que me abrem a porta já são familiares. Na sala da equipa dois ou três. A pouco e pouco mais uns quantos. Os sossegados, os barulhentos, todos. Não custa chegar cedo. Como não custa sair tarde», assegura, convicta de que se encontra no caminho certo.

 

«Temos trabalhado todos mais de 12 horas por dia»

Janeiro tem sido, de facto, um mês marcante para Cristina Ferreira. É que o poder da nova estrela da SIC parece não ter limites… As audiências estão ganhas e a popularidade da estação de Paço de Arcos disparou. A apresentadora reconhece os bons resultados, mas não esconde que, esses, têm dado muito trabalho.

«Temos trabalhado todos mais de 12 horas por dia. E todos os dias dizemos: não tarda vai acalmar. E sabemos que não vai. Vamos sair mais cedo mas nada nos vai acalmar. Porque procuramos o melhor. Porque nunca estamos satisfeitos. Porque rimos e inventamos sem medos. Porque gritamos e comemos salame em conjunto. Porque prometemos dizer tudo uns aos outros», confidencia.

 

«Desculpem-me esta mania de querer a perfeição»

Cristina parece ter sentido, agora, a necessidade de se desculpar, publicamente, em relação às reações que teve, quando não concordava as sugestões propostas pela (sua) equipa. «E esta é a hora de dizer: desculpem-me esta mania de querer a perfeição. Desculpem-me os “nãos”. Desculpem-me o “ainda não é para agora”. Desculpem-me o terem de voltar à cadeira para procurar melhor. Desculpem-me. Mas não sei fazer de outra maneira. Vocês também não sabem», sublinha, dirigindo-se, certamente, à redação que acompanha o formato.

É também tempo de agradecer e Cristina reconhece a importância de um «obrigada», como demonstra. «Vivemos da paixão e do calor que a televisão nos dá. Das pessoas. Dos “Zés Marias” que nos invadem a alma. Dos convidados que alinham no nossa loucura. Da campainha que não pára. No dia que ela não tocar é porque faltou a luz. Porque de outra forma ninguém nos vai impedir de entrar na casa de tantos. Os tantos que honramos e nos merecem respeito. Desde o dia em que disseram: esta é também a nossa casa. Desculpem-me. Mas este é o meu obrigada. A todos e a tantos.»

Texto: Tânia Cabral; Fotos: Daily Cristina

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