Cristina Ferreira foi considerada, uma vez mais, uma das mulheres mais influentes de Portugal, numa gala que decorreu esta quinta-feira, dia 16 de maio, no Palácio da Foz, em Lisboa. A apresentadora, que protagonizou a transferência televisiva mais mediática de todo o sempre no nosso País, ao trocar a TVI pela SIC, admite sentir que essa distinção lhe traz um grande peso nos ombros pela grande responsabilidade que representa.
Júlia Pinheiro, Assunção Cristas, Rita Pereira, Alexandra Lencastre, Guta Moura Guedes e Isabel Jonet também figuram entre as 25 premiadas com a distinção de Mulheres mais Influentes de Portugal.
Com longos anos de carreira na «caixinha mágica», Cristina Ferreira garante que, durante muito tempo, tentou negar a sua importância. Mas neste momento tal já não é possível.
«Fui sempre tentando negar isso, fui brincando dizendo que nem influência tinha em casa, que o meu filho não fazia tudo aquilo que eu queria. Estou num ponto – e hoje o dia foi muito marcante a nível televisivo – que eu não posso negar essa influência. Não posso! Todos os dias me fazem sentir que sou de alguma forma influente, o que me faz ter uma responsabilidade tremenda. Acreditem que é um peso inimaginável isto de me sentir influente. É cuidar de tudo o que digo, cuidar de tudo o que faço, embora não o faça muito no programa de televisão porque estou mesmo ali como estou em casa. Mas eu sinto que cada coisa que faço pode ter implicação no outro».
Este prémio tem ainda mais significado porque foi atribuído no dia em que Cristina Ferreira conseguiu levar ao programa da SIC um espectador viúvo, que no dia anterior a surpreendeu ao revelar que ia usar o dinheiro do prémio que tinha recebido do Programa da Cristina para pagar o funeral da mulher. Um momento televisivo que ficou marcado pelas lágrimas de emoção de Cristina Ferreira.
«Só para terem uma noção, eu e o realizador, aí às três da tarde, tivemos de nos deitar os dois no meu camarim porque estávamos exaustos, porque foi muito difícil».
«Tinha que me sujeitar aquilo que o Manel dizia»
Este sempre foi o tipo de televisão que Cristina Ferreira sonhou fazer. «Sei que agora, estando sozinha, posso fazer tudo à minha maneira, e é isso que faz a diferença. Estive muitos anos com o Manel [Luís Goucha] e o jogo entre os dois era muito bem feito e foi sempre de improviso também, mas eu tinha que me sujeitar aquilo que o Manel dizia. Eu não estava na cabeça do Manel, aquilo que ele perguntava às vezes poderia não ser aquilo que queria para a conversa. Sozinha, sou eu a gerir as conversas».
Quatro meses depois da estreia do Programa da Cristina, a apresentadora mostra-se muito feliz com o resultado do formato que estreou a 7 de janeiro, mas admite estar muito cansada. «É o programa que eu queria. Talvez tenha superado muito as minhas expectativas, mas também isso é uma exigência. Entro todos os dias às sete da manhã na SIC e saio todos os dias quase às sete também. Estou ali 12 horas porque é preciso construir tudo ao milímetro. Lancei-o desta maneira, agora tenho de aguentar o barco».
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Texto: Ricardina Batista; Fotos: Paula Alveno
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