Cristiano Ronaldo não perdeu tempo e já mandou demolir os anexos ilegais que tinha na sua propriedade na albufeira da Caniçada, em Valdosende, no Gerês. A notícia de que essas construções – a casa do caseiro e uma outra de apoio ao campo de ténis – não estava legalizada foi avançada no programa da RTP1 “Sexta às 9”, em meados de outubro, e confirmada na altura por Manuel Tibo, presidente da Câmara de Terras de Bouro.
O autarca explicou agora do Correio da Manhã que, depois de Cristiano Ronaldo ter sido avisado da ilegitimidade dessas construções – que violam as regras urbanísticas em zona de “reserva ecológica nacional e domínio hídrico” -, foi o próprio jogador do Manchester United que avançou para a sua desmantelação. “Foi uma decisão voluntária de Cristiano Ronaldo, que devia servir de exemplo a outros proprietários da região”, referiu Manuel Tribo. Resta agora destruir o campo de ténis.
O recheio terá sido doado a famílias carenciadas da região, avança o mesmo jornal.
Desta forma, o madeirense evita ir a tribunal em conjunto com outros 31 arguidos com cerca de 40 construções ilegais na mesma área.
Cristiano Ronaldo destrói marquise polémica
Há cerca de dois meses, Cristiano Ronaldo viu-se obrigado a demolir uma marquise que tinha mandado construir no apartamento de luxo que tem em Lisboa e que, dias antes, esteve na origem de uma grande polémica, quando o arquiteto responsável pelo projeto, José Mateus, denunciou a ilegalidade. Nesta marquise, Cristiano Ronaldo tinha montado um ginásio para o craque e a família.
Esta penthouse de 7,3 milhões de euros, situada mesmo em frente ao Parque Eduardo VII, é considerada o apartamento mais caro de Portugal. Tem cerca de 300 metros quadrados, uma ampla piscina com vista panorâmica sobre Lisboa e localiza-se no 13º andar. Segundo uma publicação diária, a residência está totalmente ao gosto do craque português, que contratou cinco decoradores para embelezar o seu lar.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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