Natural de Moçambique, tinha 12 anos quando veio viver para Portugal. Conceição Queiroz, de 46 anos, completa este ano 25 anos de carreira. A pivô e grande repórter da TVI já foi distinguida com 18 prémios de jornalismo.
Em entrevista à revista VIP, a jornalista fala do racismo – um dos assuntos que está na ordem do dia – e dos seus projetos profissionais: uma curta-metragem e mais um livro que se prepara para lançar.
VIP – Recentemente, emocionou-se muito ao apresentar a reportagem sobre os protestos após a morte de George Floyd. Foi a primeira vez que isso aconteceu?
Conceição Queiroz – É verdade. Isso aconteceu, foi muito duro, mas não foi a primeira vez. Tinha acontecido o mesmo quando dei a notícia da morte de um colega que estava na TVI desde a fundação da estação e que me disse quando cheguei da rádio: “Não te assustes. Vais conseguir.”
Nem sempre é fácil controlar as emoções?
O jornalista não é uma máquina. Acredito que, para alguns, a questão ainda seja uma discussão, mas creio que acontece principalmente com quem não tem noção do que é estar em situações de limite. Alguém fica indiferente às guerras, à fome, à morte? A Chistiane Amanpour (referência do jornalismo) desconstrói muitíssimo bem estas temáticas sobre imparcialidade e objetividade.
Uma entrevista exclusiva a não perder, na sua VIP.
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