Apaixonada pela representação, assim é Marta Nunes. A protagonista da peça O Pequeno Polegar não passa sem os mimos do namorado, Marcantónio del Carlo, e da filha, Salomé. “Sou afectivamente muito dependente deles”, diz.
VIP – Quando surgiu o gosto pela representação?
Marta Nunes – Foi há muito tempo, tinha eu uns seis anos, talvez… Já representava para o espelho com as saias e os sapatos da minha mãe.
Concluiu o curso de Teatro com a média de 19 valores. Isto significa muita paixão ou muita aplicação?
Só é possível aplicarmo-nos verdadeiramente quando algo nos apaixona. Tive a oportunidade de fazer o curso que ambicionava e não podia desperdiçar isso.
Tem medo de não triunfar no mundo da representação?
Tenho medo é de deixar de ser feliz no meu trabalho, mas isso nunca me aconteceu. Este ano, completo 11 anos de carreira, enquanto actriz e professora de teatro, sinto-me muito realizada.
Actualmente faz parte do elenco da peça O Pequeno Polegar. Como está a correr este projecto?
Está em digressão até ao final da Primavera. Não podia estar a correr melhor e já temos vários espectáculos agendados.
Gosta de trabalhar para crianças?
Gosto muito de trabalhar para crianças e com crianças.
São um público mais difícil e exigente?
Sem dúvida. E são também o mais genuíno, porque, quando gostam, dão-nos o seu coração; mas, caso contrário… nem nos querem ver pela frente. Enfrentar uma plateia infantil é um desafio arrojado.
E como é o Marcantónio Del Carlo enquanto encenador?
(Risos) É muito exigente, mas também rabugento; enfim, é encantador.
É fácil separar o lado sentimental do profissional?
Não é nada fácil, mas nem sempre é preciso separar, uma vez que a nossa cumplicidade, enquanto casal, é uma mais-valia notória. Mas confesso que prefiro fazer muitas outras coisas com o Marcantónio.
O que vai fazer, depois desta peça?
Este ano, pela primeira vez, tenho o desafio de encenar um espectáculo infantil, com estreia em Outubro, no Teatro da Trindade, em Lisboa. Chama-se 1bigo, porque é um projecto meu, o meu sonho enquanto criadora e enquanto mãe.
Quando não está a trabalhar, como gosta de ocupar os tempos livres?
Gosto de ficar pertinho da Salomé e do Marcantónio. Sou afectivamente muito dependente deles.
A sua filha já dá sinais de que irá seguir a carreira da mãe?
Ela vive com intensidade os nossos projectos. É natural que ela manifeste vontade de fazer teatro e dança, mas está mais encantada com as aulas de música.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Rui Costa; Produção: Elisabete Guerreiro; Cabelos e maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybelline e L´Oréal Profissionnel; Agradecimentos: Teatro da Trindade; Gant Flagship Store
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