O namorado de Cláudio Ramos, Diogo Faria, de 38 anos, é ator. Nos últimos dois anos, a pandemia afetou profundamente a área da representação. Com as portas dos espetáculos fechadas, o artista não ficou de braços cruzados e procurou outro trabalho.
Em comparação com o salário chorudo que o rosto da TVI aufere, que segundo uma publicação semanal ronda os 12 mil euros mensais, o companheiro do anfitrião do “Dois às 10” virou estafeta de distribuição de comida e não tem medo de admiti-lo. “Temos de nos adaptar às condições a que estamos sujeitos. A área de representação foi das mais prejudicadas [durante a pandemia] e tive de fazer alguma coisa”, começou por dizer.
“Sou feliz a trabalhar, seja no que for”, disse. “Nestas alturas temos de ter sangue-frio e reinventarmo-nos. É um instinto de sobrevivência”, assegurou, em declarações à TV Guia.
Ao longo deste último ano, Diogo Faria – também conhecido por Sardanisco -, ainda chegou a ter alguns trabalhos pontuais, no campo audiovisual e no teatro, mas manteve esta atividade, sem um salário fixo, até ser convidado para ser protagonista de uma peça ao lado da cantora Carolina Deslandes. “A Nova Cinderela no Gelo” é o seu novo desafio.
Na tarde desta quinta-feira, 27 de janeiro, o companheiro de Cláudio Ramos reagiu nas redes sociais: “Sim, é verdade. Trabalhei, orgulhosamente, durante cerca de um ano como estafeta numa empresa extraordinária chamada Ericeira Eats. Fui sempre muito bem recebido por toda a gente e foi uma experiência absolutamente enriquecedora e produtiva, numa altura em que a falta de trabalho na minha área e a consequente brutal quebra de rendimentos me obrigaram a ter que reagir, porque nem sempre é suficiente manter o optimismo e ficar só à espera que os melhores dias apareçam“.
“Qualquer trabalho pode ser digno e estimulante, desde que nos traga as ferramentas e o retorno que precisamos. Ser estafeta é uma profissão muito exigente, ensinou-me a ser ainda mais paciente, gentil, altruísta e dedicado, numa constante corrida contra o tempo em que temos nas mãos, com uma simples entrega, a oportunidade de fazer alguém um bocadinho mais feliz“, prosseguiu. E fez um esclarecimento sobre apoio recebido durante essa fase: “Não é verdade que não me tenham disponibilizado ajuda e é profundamente injusto que isso esteja a ser escrito ou dito. Tive sempre muito apoio que foi também determinante para mim“.
Quanto ao futuro, Diogo não descarta a possibilidade de voltar a exercer essa profissão. “Ser ator é, desde pequenino, a minha principal vocação e paixão. Sinto e sei que ainda tenho coisas importantes a fazer e a dizer nesta área. Voltarei a curto prazo com o projeto que criei com colegas na Ericeira e irei continuar a usar sempre a minha determinação convicta para seguir o meu caminho e dessa forma conquistar o espaço que farei por merecer“, findou.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes sociais
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