Cláudio Ramos
Revela o que Goucha lhe disse quando se mudou para a TVI

Nacional

Cláudio Ramos fez questão de assinalar o Dia Mundial da Televisão com uma sentida mensagem nas redes sociais.

Dom, 21/11/2021 - 19:00

Cláudio Ramos fez questão de assinalar o Dia Mundial da Televisão, que se comemora neste domingo, 21 de novembro, com uma sentida mensagem nas redes sociais. “A televisão. Deu-me tanto mas abdiquei de muito. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar”, começa por dizer. 

O apresentador revela que quando se mudou para a TVI, nos inícios de 2020, Manuel Luís Goucha lhe disse que tinha, “passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa”. “Verdade! Entrego-me por inteiro e pago um preço alto por isso. Não agrado a toda a gente mas não tenho essa intenção. Nunca tive! Basta-me agradar aos que olham para a televisão como um gesto de amor, para aqueles que a entendem e a desfrutam. Televisão é amor e não arma de arremesso. É assim que a vejo!”, continua.

“Nunca quis outra coisa”

O anfitrião do programaDois às 10“, da estação de Queluz de Baixo, afiança que “nunca quis outra coisa”.

Cláudio Ramos brindou os fãs com um excerto da sua estreia no pequeno ecrã, enquanto ator, na série “Uma casa em Fanicos”, da RTP, pela mão de Nicolau Breyner. “Sempre achei que o importante era fazer bem. Continuo a achar o mesmo! Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros). Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo, que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar do mesmo”, recorda. 

O também apresentador do “Big Brother” confessa que teve dias em que quase lhes deu razão. “Tive outros em que enfrentei as coisas como se fosse um touro. Fui indo. Fui procurando espaço. Fui desbravando. Aprendendo. Fui-me convencendo que desistir não seria opção, porque na primeira quebra podia ficar sem sonho. E depois, o que fazia eu sem sonhos? Também tive duas ou três pessoas que, mesmo duvidando, apoiaram sempre. E foi muito importante. Vim sempre que me chamaram para fazer o que havia, e às vezes o que havia era ‘quase nada’… Valeu-me a pena. Está à vista de todos que, quando se acredita mesmo, quando se está convencido que é o caminho, vale a pena”, assegura. 

“O menino que foi carteiro apresenta logo à noite um dos maiores programas de televisão do mundo”

Cláudio Ramos agradece à vida, por lhe ter feito “perceber que a televisão não é um electrodoméstico”. “A televisão, quando bem feita, respeitada, honrada, apreciada é o coração de muitas casas. Eu vejo-a assim há muitos anos. Não é de agora!”, salienta.

O comunicador termina o se desabafo com um elogio a Manuel Luís Goucha. “Tenham hoje uma noite bonita, porque nas voltas da vida o menino que foi carteiro apresenta logo à noite um dos maiores programas de televisão do mundo ao lado de um dos melhores apresentadores que Portugal tem na história da televisão”, remata.

Veja aqui o vídeo partilhado pelo apresentador: 

Texto: Ivan Silva; Fotos: redes sociais 

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