Cláudio Ramos
Preparado para o fim do sucesso: “Se for preciso acaba amanhã”

Nacional

Cláudio Ramos abordou recentemente o processo de criação do livro, mas também o amor pela televisão e a fase de grande sucesso profissional que vive atualmente.

Qua, 22/05/2024 - 16:00

Cláudio Ramos falou recentemente com a Nova Gente sobre o processo criativo do livro que aborda, não biograficamente, a descoberta da sexualidade, a paixão, o amor gay.

Sobre a escolha do tema para a obra, o apresentador atira: “São os que me dizem mais. É mais fácil escrever sobre coisas que são próximas de mim. Isto passa um testemunho a alguma pessoa. Importa que a pessoa entenda que, aquilo que eu estou a escrever, vivi na pele e sei exatamente o que é. É mais fácil para mim escrever sobre isso do que escrever sobre quotas de mercado, por exemplo. Tem de ser sobre coisas com as quais eu me identifique. Sei que, apesar de ser ficção, tem uma boa dose de realidade lá dentro.

No que diz respeito ao amor, Cláudio Ramos também atira: “Acho que tem fases e tem dias. Há dias e fases em que é extremamente importante, há outras fases em que não tens tanto tempo para o amor. Depende sempre um bocadinho. Não sou aquela pessoa fatalista que acha que [a vida] tem de ser 50% de amor, não sou nada disso. À medida que o tempo avança, o amor vai-se encaixando nas diferentes formas onde ele faz sentido e nos faz falta. Seja o amor de um homem, de um filho, de mãe, de amigos, de trabalho… vai encaixando nas suas gavetas.

De entre os amores, há a televisão. A viver uma fase de grande sucesso profissional, começa por revelar: “Eu sou uma pessoa que tem os pés muito assentes na terra e sei perfeitamente que este sucesso acaba, se for preciso, amanhã ou daqui a um mês. Não sou nada o género de achar que sou a maior pessoa do mundo. Acho que trabalhei muito para chegar aqui, estou a colher os frutos daquilo que fui plantando ao longo do tempo com muito trabalho, e sorte também.” E rematou:  “Mas só sou feliz neste momento porque sei perfeitamente que isto é uma coisa efémera, que pode durar 20 anos, pode durar dez, pode durar cinco ou acabar na próxima temporada. Não me deixo levantar os pés do chão por causa disso. Mas dá-me muito gozo e vivo com muita satisfação.”

Leia a entrevista completa na edição da NOVA GENTE que já está nas bancas.

Texto: Luís Duarte Sousa; Fotos: Helena Morais

Confessa que ‘levou tampa’ de dois futebolistas: “Não me respondem…”

Siga a Revista VIP no Instagram